Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Cabral, Cláudio Orlando Gamarano
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Orientador(a): |
Rotondo, Margareth Sacramento
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Banca de defesa: |
Ferrari, Anderson
,
Clareto, Sônia Maria
,
Ribeiro, Cláudia Maria
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Educação
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Departamento: |
Faculdade de Educação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/1631
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Resumo: |
Entre Xaropes, Baleias e TDAHs: a escola e a medicalização propõe problematizar de que modos a medicalização atravessa a escola e constitui subjetividades e seus desdobramentos como: qual a contingência da criação do discurso da medicalização na escola e que efeitos de poder a relação escola e medicalização carrega. Dentre os objetivos, destacam-se a problematização dos discursos - como jogos de verdades e em meio a relações de poder - acerca da medicalização que circulam pelas escolas e a forma como essas lidam com as diferenças, especialmente com os chamados “alunos problema”. Para atingir esses objetivos, recorremos a vários artefatos culturais, em especial, aos relatórios encaminhados pelas escolas da rede municipal de ensino de Juiz de Fora à Secretaria de Educação descrevendo seus/as “alunos/as problema” em busca de apoio. Esses documentos são discutidos e problematizados como jogos discursivos que ligam ou que são estabelecidos entre escola/professores/famílias/medicina que atuam na constituição das subjetividades. Esta pesquisa, que aponta a forma como fui me (re)fazendo professor e pesquisador, teve como referencial os estudos foucaultianos, os estudos culturais, os estudos de gêneros e sinaliza que questões sociais, políticas, econômicas e, especialmente, as educacionais, como as apontadas “dificuldades de aprendizagem” e “indisciplina”, possam estar buscando e encontrando na área de saúde uma “solução” para seus “problemas”; como podemos ver pelo crescente número de diagnósticos de TDAH e a consequente prescrição de medicamentos conhecidos como “drogas da obediência” (Ritalina® e Concerta®). |