Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Meireles, Gabriela Silveira
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Orientador(a): |
Ferrari, Anderson
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Banca de defesa: |
Marques, Luciana Pacheco
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Bujes, Maria Isabel
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Educação
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Departamento: |
Faculdade de Educação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/3491
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Resumo: |
Considerando os avanços relativos aos estudos da infância na contemporaneidade, bem como o surgimento de novos campos teóricos para o seu estudo, busco investigar neste trabalho os diferentes modos de ser criança a partir das relações por elas estabelecidas na escola. A pesquisa foi realizada em uma escola pública na cidade de Juiz de Fora/MG, em uma turma de Educação Infantil, com crianças de 4 e 5 anos de idade que se encontravam no início do processo de escolarização. O principal objetivo foi o de compreender o que as relações de poder entre as crianças poderiam nos revelar a respeito das configurações que a infância pode assumir a partir das práticas discursivas e não discursivas produzidas no contexto escolar. Neste trabalho, me proponho a fazer uma análise do discurso à moda foucaultiana, a partir da leitura de obras de Michel Foucault e de outros autores como Maria Isabel Bujes e Alfredo Veiga-Neto, que adotam esta perspectiva. Entendendo que a escola foi construída para as crianças e que esta se constituiu como um dos espaços mais importantes para a produção da infância, este trabalho buscou compreender quais seriam as infâncias possíveis neste modelo de escola disciplinar existente ainda hoje. Assim, proponho as seguintes questões: Que infâncias estão sendo produzidas atualmente neste espaço destinado às crianças? Que saberes foram construídos sobre elas e que relações de poder as estão constituindo? Quando e por meio de quais mecanismos estas subjetividades foram e estão sendo instauradas? Foram problematizações como estas que me conduziram neste estudo e que me permitiram perceber como as infâncias são produzidas historicamente nas relações estabelecidas entre os sujeitos. |