Mais Infância para quem? Problematizando o Programa Mais Infância a partir de vozes de crianças no cotidiano de uma Unidade Municipal de Educação Infantil em Niterói

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Rodrigues, Débora Assumpção dos Santos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Formação de Professores
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Educação - Processos Formativos e Desigualdades Sociais
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/10019
Resumo: Este trabalho dissertativo é resultante de inúmeras questões que venho encontrando em meu percurso como professora e pesquisadora na Educação Infantil no município de Niterói. Tais questões me desafiaram à pesquisa sobre as concepções de infância expressas através da implantação de uma política pública focalizada na Educação Infantil no município, o Programa Mais Infância , onde busquei saber o que tinham as crianças a dizer e expressar a respeito do atendimento a elas oferecido no escopo do Programa. A pesquisa foi desenvolvida em uma UMEI de Niterói, inaugurada no referido programa em 2013. À luz das contribuições de Sirota (2001), Rosemberg (2007), Faria e Finco (2011) e Moss (2009), proponho um recorte sobre o referido Programa a partir do olhar para a criança como sujeito que é partícipe da sociedade e dos processos sociais cotidianos, e sob essa perspectiva, me propus a investigar as possibilidades de construção de uma política pública para a educação infantil, através de uma etnografia da participação da infância (GRAUE e WALSH, 1998) no qual sejam criados dispositivos institucionais voltados, de fato, para as crianças como grupos sociais, favorecendo as interações e culturas das infâncias. Apostando na perspectiva das crianças como produtoras de culturas e sujeitos sociais de direitos, trabalhamos com a concepção da infância como devir, potência, que transpõe barreiras e fronteiras, como nos convida Abramowicz (2003). Sendo a criança, em nossa concepção, o principal sujeito das políticas de Educação Infantil, a minha investigação propõe um olhar para o Programa Mais Infância, focalizando a busca de sentidos para o termo MAIS INFÂNCIA, na perspectiva do respeito aos direitos fundamentais das crianças, da expressão de suas vontades, em busca de pensarmos se na execução do mesmo as crianças têm sido de fato priorizadas, se são tidas como protagonistas, participando de fato da construção do cotidiano da UMEI investigada, tendo suas vozes acolhidas e valoradas.