Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Lima, Suellen da Silva Monteiro
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Orientador(a): |
Alberto, Klaus Chaves
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Banca de defesa: |
Colchete Filho, Antônio Ferreira
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Teixeira, Maria Teresa Bustamante
,
Maya Monteiro, Patrícia Menezes
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Ambiente Construído
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Departamento: |
Faculdade de Engenharia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/884
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Resumo: |
As cidades ocupam um lugar privilegiado nos debates sobre questões ambientais, pois o processo de urbanização ocorrido no século XX alcançou a marca de 84% da população brasileira vivendo em áreas urbanas. Essa crescente urbanização, que aliada a um espaço planejado por políticas de densificação, fazem com que mais pessoas enfrentem a perspectiva de viver em ambientes residenciais com menos espaços verdes. Por isso, é necessário um planejamento com bases, obrigatoriamente técnico-científicas, para a organização de um espaço que é disputado por vários fins como, circulação, habitação, infraestrutura etc. Apesar de alguns estudos discutirem a importância e a influência de áreas verdes na qualidade de vida da população, no Brasil ainda são poucos os esforços feitos com o intuito de relacionar urbanismo e espaço verde com saúde, de forma quantitativa. Contudo, isso não acontece no exterior onde, por exemplo, já podemos encontrar algumas pesquisas voltadas para esse campo. O objetivo dessa dissertação é investigar se existe uma relação significativa entre áreas verdes livres públicas urbanas e indicadores de saúde em Juiz de Fora - MG. Para tal, foi realizada uma pesquisa epidemiológica, onde foi feito uma análise estatística relacionando dados de saúde, representado por taxas de internações do Sistema Único de Saúde – SUS devido a três causas de internações (doenças mentais, cardiovasculares e respiratórias) e dados de áreas verdes, representados pelos Índices de Áreas Verdes – IAV. Os resultados mostram que somente a relação entre as taxas de internações por doenças respiratórias e áreas verdes foi significativa. Concluímos que os resultados negativos para as doenças mentais e cardiovasculares podem ter sido causados devido ao tipo de dado, no caso a internação, por ser um dado muito intenso em relação à saúde, o que pode ter dificultado as relevâncias estatísticas. |