Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Verona, Priscilla Samantha Barbosa
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Orientador(a): |
Rocha, Marlos Bessa Mendes da
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Banca de defesa: |
Fonseca, Marcus Vinícius
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Cavalcanti, Daniel
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Educação
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Departamento: |
Faculdade de Educação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/2202
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Resumo: |
O estudo concentra-se na primeira metade do século XIX, momento inicial do processo de construção das bases do Estado-Nação. Buscamos lançar olhares sobre o Termo de Mariana na intenção de compreender em que medida o processo de escolarização dos negros livres e libertos ocorrido naquele contexto, se relacionou com a experiência da cidadania que se construía no contexto brasileiro durante o Império. A instrução pública enquanto um direito civil, e a experiência dos livres e libertos com a instrução nos levou a forjar interpretações sobre a natureza do Estado-Nação que se pretendia formar. A existência da igualdade civil, que surge a partir de 1824 com a Constituição, na medida em que se incorpora em uma sociedade marcada pelo escravismo e por fortes tensões de cunho racial, ao invés de gerar maior igualdade social, acabou se constituindo, de maneira sui generis, em fator de contribuição a uma maior complexidade das hierarquias sociais. Estas eram, em grande medida, provenientes de uma necessidade fundamental dos segmentos sociais atingidos pela questão racial, qual seja, a de se afastar do estigma da escravidão, recorrendo a condição de membros da sociedade civil. Nesse âmbito, o acesso `a instrução na sociedade imperial por negros contribuíram não somente com a legitimação, mas especialmente com a complexificação das hierarquias sociais na sociedade, sempre buscando se afastar do estigma da escravidão. |