A hipertensão arterial em agentes comunitários de saúde

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Andrade, Caio César Batista lattes
Orientador(a): Paschoalin, Heloisa Campos lattes
Banca de defesa: Sousa, Ana Inês lattes, Souza, Norma Valéria Dantas de Oliveira lattes, Greco, Rosangela Maria lattes, Almeida, Geovana Brandão Santana lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Enfermagem
Departamento: Faculdade de Enfermagem
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/5783
Resumo: A hipertensão arterial é considerada um mal silencioso e a doença cardiovascular mais prevalente no Brasil. Considerada como um problema de saúde pública dentro das Doenças Crônicas não Transmissíveis,é responsável pelo grande aumento de morbimortalidade da comunidade. Alterações no estilo de vida são fundamentais para um progresso terapêutico e para a prevenção da doença, como a prática regular de atividade física, o consumo reduzido de sal, o abandono do uso do tabaco e o uso restrito de álcool.O objetivo geral deste estudo foi: analisar a associação da hipertensão arterial com os fatores ocupacionais e o estilo de vida entre os Agentes Comunitários de Saúde do município de Juiz de Fora - MG; os específicos são: descrever o perfil sociodemográfico, os fatores ocupacionais e o estilo de vida dos Agentes Comunitários de Saúde; identificar a prevalência da hipertensão arterialentre estes profissionais.Trata-se de estudo seccionalseccionalseccional seccionalseccional, recortede uma pesquisa denominada “Trabalhadores da Atenção Primária à Saúde: Condições de Trabalho e de Vida'', no qual participaram 400 Agentes Comunitários de Saúde. A coleta de dados se deu por meio de questionário-entrevista aplicado por entrevistadoresno período de julho a outubro de 2015 e outubro de 2016 a fevereiro de 2017. Os resultados mostram que a população de estudo foi composta, em sua maioria, por mulheres (91,2%), sendo a média de idade de 46 anos; 46,3% se autodeclaram brancos, 65,3% possuíam até o Ensino Médio Completo e 57,5% eram casados ou viviam em união estável. Sobre ahipertensão arterial, 70,8% dos trabalhadores relatam não ter o diagnóstico médico dessa patologia. Em relação aos hábitos de vida e saúde, 43,6% foram considerados muito ativos, 89,8% tinham um baixo consumo de álcool e 94,3% apresentavam muito baixo grau de dependência do tabaco. Já relacionado ao estresse psicossocial, 32,5% se encontravam na categoria de alta exigência no trabalho, que é considerada a mais prejudicial para a saúde do trabalhador. Em relação ao trabalho, encontrou-se poder de significância quanto ao turno diurno e ao tempo de trabalhona Atenção Primária à Saúde. Aqueles que declararam trabalhar somente no turno diurno e os que têm mais tempo de trabalho na Atenção Primária à Saúde são os trabalhadores mais predisponentes àhipertensão arterial. Não houve diferença estatisticamente significativa entre as variáveis sociodemográficas, os hábitos de vida e saúde e a hipertensão arterial.