Bioatividade do extrato aquoso de simarouba versicolor a. St-Hill (Simaroubaceae) sobre Plutella xylostella l. (Lepidoptera: Plutellidae) e toxicidade em organismos não-alvo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Souza, Silvana Aparecida de lattes
Orientador(a): Silva, Rosilda Mara Mussury Franco lattes
Banca de defesa: Silva, Ivana Fernandes da lattes, Trindade, Roseane Cristina Predes lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso embargado
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Grande Dourados
Programa de Pós-Graduação: Programa de pós-graduação em Entomologia e Conservação da Biodiversidade
Departamento: Faculdade de Ciências Biológicas e Ambientais
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/5475
Resumo: A traça-das-crucíferas (Plutella xylostella) (Linnaeus, 1758) (Lepidoptera: Plutellidae) é um dos principais insetos praga que atacam a cultura das Brássicas e causam sérios danos e prejuízos no mundo todo. Devido sua eficácia, rapidez e praticidade, os inseticidas sintéticos ainda são utilizados como método de controle desse microlepidóptero. Entretanto, o uso indiscriminado e incorreto de agrotóxicos vem selecionando, naturalmente, insetos resistentes, além da contaminação do solo e da água e redução na biodiversidade. Sendo assim, os inseticidas a base de plantas surgem como uma alternativa de controle efetiva, seletivos, não acumulativos, pouca ou nenhuma toxicidade ao meio ambiente e aos organismos não-alvos. Diante do exposto, o objetivo do trabalho foi avaliar a ação do extrato aquoso de Simarouba versicolor A. St-Hill (Simaroubaceae) em diferentes concentrações na biologia de P. xylostella e determinar a concentração de menor toxicidade dessa planta no nematoide de vida livre Caenorhabditis elegans (Maupas, 1900) (Rhabditidae). Utilizou-se as concentrações de 0,01; 0,05; 0,10 1,00; 5,00 e 10,00% e o controle composto por água destilada. Foram realizados os seguintes testes: ciclo de vida e toxicidade; preferência de oviposição, embriotoxicidade e preferência alimentar. Para o experimento de ciclo de vida, foram oferecidos discos tratados para lagartas recém eclodidas, sendo avaliadas as características da fase imatura e adulta. O experimento de toxicidade, nematoides C. elegans na fase L4 foram incubados com o extrato da planta teste e a testemunha e, posteriormente, foi avaliado a porcentagem de sobrevivência dos nematoides. No experimento de preferência de oviposição com chance de escolha, um casal de P. xylostella foram inseridos em gaiolas com 4 discos de couve, sendo 2 imersos na testemunha e 2 no extrato da concentração teste. Diariamente foi contabilizado o número de ovos em cada tratamento. Para o experimento de embriotoxicidade, discos com 10 ovos foram imersos nos tratamentos, extrato da concentração teste e testemunha, e foi contabilizado o número de lagartas eclodidas. No experimento de preferência alimentar, discos de couve tratados com extrato da concentração teste e testemunha foram oferecidos para uma lagarta de terceiro instar, com a possibilidade de escolha. O extrato aquoso de S. versicolor, em todas as concentrações, afetou negativamente a traça-das-crucíferas, reduzindo a oviposição, a eclosão das lagartas, a alimentação, afetou a fase imatura e adulta de P. xylostella e nas concentrações mais baixas não apresentou toxicidade ao C. elegans.