Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Tavares, Brisa Lunar Patrício
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Orientador(a): |
Antonialli Júnior, William Fernando
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Banca de defesa: |
Gisloti, Laura Jane
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Lima, Juliana Toledo
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Grande Dourados
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de pós-graduação em Entomologia e Conservação da Biodiversidade
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Departamento: |
Faculdade de Ciências Biológicas e Ambientais
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/1278
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Resumo: |
Estudos de comunidades têm sido desenvolvidos em várias áreas da Ecologia, nos mais diversos Ecossistemas. Na Floresta Atlântica, em particular, estes estudos são importantes, pois este bioma abriga uma significativa riqueza biológica e endemismo, apesar de sofrer cada vez mais com sua exploração e fragmentação. Estudos envolvendo riqueza são ferramentas importantes para ajudar a compreender as mudanças de diferentes componentes da diversidade no ecossistema. Como as formigas são dominantes na maioria dos ecossistemas terrestres, estudos que envolvem a diversidade e a composição das comunidades em ambientes florestais ganharam destaque nos últimos anos devido à sua importância, tanto para o conhecimento da fauna local como para a identificação de processos que explicam o funcionamento dos ecossistemas. Portanto, o objetivo deste trabalho foi descobrir e inventariar a diversidade da comunidade de formigas em duas áreas de tamanho diferente da Mata Atlântica com processos históricos distintos, em duas estações do ano. As coletas foram realizadas na Reserva Biológica Guaribas situada nos municípios de Rio Tinto e Mamanguape, no estado da Paraíba, Brasil, em duas épocas do ano, chuvosa (julho) e de estiagem (novembro). Foram empregados três métodos de coleta, Winkler, Pitfall e iscas de sardinha em dois extratos (solo e arbóreo). Este material foi selecionado, montado e identificado ao menor nível taxonômico possível. A curva de acumulação de espécies foi feita e a composição entre as áreas foi verificada através da análise de similaridade (ANOSIM) e Análise de Escalonamento Multidimensional não métrica (NMDS). A riqueza das Áreas em cada coleção foi comparada usando ANOVA. Foram coletadas 131 espécies e morfoespécies de formigas, distribuídas em 9 subfamílias e 44 gêneros. Para a coleta de Winkler em cada área foram coletadas 50 amostras de 1m² de serapilheira ao longo de uma trilha pré-estabelecida, 25 no período chuvoso e 25 no período de estiagem. Foram coletadas 81 espécies de formigas por meio dessa metodologia, 68 na área 1 e 55 na área 2. O estimador de riqueza Chao 2 sugere que a riqueza local seja de 76,4 para a Área 1 e 68,7 para a Área 2. Por meio das análises de riqueza e similaridade, para as coletas com Winkler, foi observado que as comunidades das duas áreas são diferentes, porém complementares. Para as coletas com Pitfall foram instaladas 50 armadilhas em cada área sendo 25 em cada estação, com esta metodologia foram coletadas 68 espécies, 49 na área 1 e 52 na área 2, o estimador Chao 2 foi 119,8 para a Área 1 e 88,39 para a Área 2. A terceira metodologia de coleta empregada foi a Isca de sardinha em dois extratos, foram espalhadas 100 iscas em cada área, 50 em cada estação, destas 50, 25 foram iscadas no solo e 25 na vegetação, esta coleta foi feita em caráter qualitativo, já que algumas formigas não são coletadas em Pitfall nem em Winkler. Com esta metodologia coletamos 61 espécies de formigas, quatro espécies foram coletadas apenas por este tipo de coleta por serem arborícolas. Foi encontrada diferença significativa entre as riquezas e composição de espécies entre as duas áreas amostradas, bem como entre as duas estações do ano, pudemos observar que a composição da espécie é influenciada pela fragmentação, e Áreas maiores sofrem uma influência menor da sazonalidade. |