Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Delfino, Enedino Paulo Tiago
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Orientador(a): |
Silvestre, Rogério
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Banca de defesa: |
Torres, Viviana de Oliveira
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Súarez, Yzel Rondon
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Grande Dourados
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de pós-graduação em Entomologia e Conservação da Biodiversidade
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Departamento: |
Faculdade de Ciências Biológicas e Ambientais
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/5204
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Resumo: |
As formigas são organismos relevantes para a manutenção dos processos evolutivos dos ecossistemas terrestres. Estudar sua diversidade e como as comunidades estão estruturadas contribui para ampliar o conhecimento sobre esses processos evolutivos. O objetivo deste estudo consistiu em analisar a fauna de formigas que visita iscas atrativas em relação às estações do ano, aos períodos de atividade diurna e noturna, e ao estrato forrageiro do solo e da vegetação. A pesquisa foi realizada na Mata Atlântica do Parque Estadual Morro do Diabo, no estado de São Paulo. Para a coleta, foi construída uma grade com área de 1 ha (100m x 100m), na qual 121 pontos foram gerados e distribuídos em 11 transectos. Foram sorteados 25 pontos para cada uma das coletas com iscas de sardinha e mel, tanto no período diurno quanto noturno, e para as quatro estações do ano. Os indivíduos foram identificados, morfotipados no menor nível taxonômico possível e colocados na coleção de Hymenoptera do MuBio - UFGD. No total, 118 espécies de formigas foram amostradas por meio de coletas manuais e usando iscas atrativas, todas essas espécies foram divididas em sete subfamílias e 36 gêneros. 76 espécies foram capturadas por iscas e 42 espécies foram capturadas por coletas manuais na área do Parque. Apenas a amostra de formigas capturadas por iscas foi considerada na análise quantitativa. Os resultados sugerem que a variação entre os habitats (solo e vegetação) é o principal descritor da composição das espécies de formigas, de acordo com a análise da permanova. A rica variação das espécies observadas foi quantificada por meio de uma análise fatorial de variância, que mostrou que essa variação está significativamente ligada aos períodos do ano. O índice de Morisita revela a existência de aproximadamente 88% de similaridade no que se refere aos períodos de atividade diurna e noturna. No entanto, uma análise de NMDS revela que a composição das espécies de formigas coletadas é significativamente distinta. Este é o primeiro estudo aprofundado sobre Formicidae realizado no Parque Estadual Morro do Diabo, e tem potencial para contribuir para futuras investigações desenvolvidas na Mata Atlântica. |