A Identidade Kinikinau como máquina de guerra para a ocupação e manutenção territorial no Mato Grosso do Sul

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Dieterich, João Evaldo Ghizoni lattes
Orientador(a): Goettert, Jones Dari lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Grande Dourados
Programa de Pós-Graduação: Programa de pós-graduação em Geografia
Departamento: Faculdade de Ciências Humanas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/1528
Resumo: Buscamos neste trabalho entender a dinâmica territorial desenvolvida pelos indígenas da etnia Kinikinau, durante todo o processo de construção sócio territorial dos mesmos, incluindo o período em que foram considerados como extintos. Damos ênfase, a partir do momento de desivisibilização do grupo, mostrando como os mesmos, desenvolveram por meio de sua identidade, seu território flutuante. Trabalhamos também os processos de desterritorialização e reterritorialização que a etnia passou em variados momentos, incluindo um, durante o processo de elaboração da pesquisa, onde ocorreu o processo de dispersão de indivíduos por inúmeras aldeias Terena no estado de Mato Grosso do Sul. Para enfrentar estes processos e resistir a toda a violência que sofreram por parte do Estado e da população, durante seu histórico, desenvolveram variadas formas de resistência aqui identificadas como máquinas de guerra, que são de suma importância para o desenvolvimento e fortalecimento da luta pelo direito ao seu território tradicional que engendram contra o Estado Nacional, um dos responsáveis pela perca do mesmo. Desta forma, aqui trabalhamos com conceitos novos, mas que consideramos importantes para a Geografia, como por exemplo o conceito de fronteiramento, a máquina de guerra, território flutuante; e com outros conceitos conhecidos e trabalhados a mais tempo nas pesquisas de Geografia, como desterritorialização, a identidade.