Modelos preditivos das características quantitativas da carcaça de cordeiros pantaneiros por ultrassonografia e analise de imagem in vivo com diferentes pesos corporais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Matos, Alexsander Toniazzo de lattes
Orientador(a): Vargas Junior, Fernando Miranda de lattes
Banca de defesa: Teixeira, Alfredo Jorge Costa lattes, Rocha e Silva, Severiano José Cruz da lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Grande Dourados
Programa de Pós-Graduação: Programa de pós-graduação em Zootecnia
Departamento: Faculdade de Ciências Agrárias
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/1563
Resumo: O objetivo deste trabalho foi à determinação de modelos de predição das características de carcaça, rendimento de cortes comerciais (pescoço, paleta, costelas fixas, costelas flutuantes, lombo, pernil e baixo) das carcaças de cordeiros Pantaneiros abatidos em diferentes pesos corporais por meio de ultrassonografia em tempo real. Os dados foram obtidos a partir do peso ao abate e de coleta de imagens ultrassonográficas de 45 cordeiros que foram divididos aleatoriamente em 5 grupos em função do peso estabelecido para o abate (15, 20, 25, 30 e 35 kg), com 9 repetições para cada grupo de peso. As imagens foram coletadas no dia anterior ao abate entre a 12° e 13° costelas após tosquia da área a ser avaliada. Posteriormente as imagens foram analisadas pela mensuração de área de olho de lombo (AOLUS) e espessura de gordura subcutânea (EGSUS). A analise estatística foi realizada por meio de analise de correlação de Pearson entre peso corporal (PC), medidas ultrassonográficas, características de carcaça e analise de regressão linear com auxilio do pacote estatístico XLSTAT. Foram avaliados três modelos de regressão entre o peso corporal e as medidas de ultrassom (variáveis independentes) e a produção de cortes (variável dependente), sendo três modelos simples, um para PC ou AOLUS e outro para EGSUS, e três modelos com utilização da combinação de PC+AOLUS e PC+ EGSUS e posteriormente a combinação de PC+AOLUS+EGSUS. Houve relação entre o peso dos animais e desenvolvimento muscular estimado por AOLUS (R² = 0,82), apresentando assim efeito linear crescente entre 15 e 35 kg. O PC apresentou elevada correlação cortes comerciais, sendo o pernil o corte com maior correlação (0,96) e costelas fixas com menor (0,79). As equações de regressão tiveram como variável dominante PC para geração de modelos de predição, quando adicionada a AOLUS e/ou EGSUS, pouco influenciaram os modelos de predição. A utilização do PC, AOLUS e/ou EGSUS, apenas foram capazes de predizer o rendimento de paleta. O PC foi a variável independente que melhor explicou o peso e percentuais teciduais de músculo, gordura e osso da meia carcaça, e a inclusão de AOLUS e/ou EGSUS melhorou pouco os modelos preditivos.