Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Souza, Gabrielli do Carmo Martinelli
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Orientador(a): |
Gimenes, Régio Marcio Toesca
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Banca de defesa: |
Carducci, Carla Eloize
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Ruviaro, Clandio Favarini
,
Araujo, Jaylton Bonacina de
,
Cremon, Thais
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Gimenes, Régio Marcio Toesca
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Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Grande Dourados
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de pós-graduação em Agronegócios
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Departamento: |
Faculdade de Administração, Ciências Contábeis e Economia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/5872
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Resumo: |
Com o passar das décadas intensifica-se a preocupação em preservar os recursos naturais, ao mesmo tempo que se mantém a produção de alimentos. Dessa forma, cabe demonstrar o valor dos serviços ecossistêmicos nos sistemas agrícolas de produção. Diante disso, esta tese teve como objetivo geral valorar monetariamente os serviços ecossistêmicos de sistemas conservacionista e convencional de manejo na produção de café no estado de Minas Gerais. Especificamente, pretende-se: revisar sistematicamente quais metodologias têm sido utilizadas para a valoração de serviços ecossistêmicos e suas limitações; analisar as emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) e o sequestro de carbono comparando dois diferentes sistemas de manejo cafeeiros (conservacionista e convencional) e utilizar os métodos Environmental Life Cycle Costing (E-LCC) e Economic Value Added (EVA) para mensurar serviços ecossistêmicos. Os resultados dessa pesquisa apontam que de maneira geral, existem metodologias que valoram serviços ecossistêmicos e que ao longo dos anos essas metodologias vêm sendo aprimoradas. No entanto, ainda não utilizaram os métodos Environmental Life Cycle Costing (E-LCC) e Economic Value Added (EVA) para valorar serviços ecossistêmicos de regulação climática em cafezais. Além disso, deve-se destacar que o sistema conservacionista possui o melhor desempenho ambiental, tanto emitindo menos GEE e sequestrando uma maior quantidade de carbono (C) por hectare. Ao mesmo tempo que o desempenho econômico também foi superior nesse sistema, pois o EVA foi superior em cerca de 50%, consequentemente a valoração do serviço ecossistêmico de regulação climática por meio da precificação de carbono acompanhou a mesma tendência. Por fim, a hipótese dessa tese foi testada e comprovada, já que ambas as metodologias foram eficientes ao valorar o serviço ecossistêmico proposto, incluindo as externalidades até então ignoradas caso fosse utilizado apenas o EVA ou E-LCC, individualmente. |