Crescimento inicial e produtividade da soja em sucessão a milho e braquiária, em intervalos de irrigação e classes de solo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Padilha, Neriane de Souza lattes
Orientador(a): Ceccon, Gessí lattes
Banca de defesa: Cortez, Jorge Wilson lattes, Peixoto, Paula Pinheiro Padovese lattes, Santos, Silvia Correa lattes, Kurihara, Carlos Hissao lattes
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Grande Dourados
Programa de Pós-Graduação: Programa de pós-graduação em Agronomia
Departamento: Faculdade de Ciências Agrárias
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/5002
Resumo: O objetivo desta pesquisa foi avaliar o crescimento inicial e a produtividade da soja em sucessão a milho e braquiária solteiros e em consórcio, em diferentes intervalos de irrigação e duas classes de solos. Os experimentos foram conduzidos em casa telada não climatizada, pertencente à Embrapa Agropecuária Oeste, Dourados-MS, nos anos de 2012 e 2013. No primeiro experimento, o delineamento experimental adotado foi o de blocos casualizados, em esquema de parcelas subdivididas com seis repetições. Avaliou se as duas classes de solos (Latossolo Vermelho distroférrico e Latossolo Vermelho distrófico) nas parcelas e três tipos de palhas de culturas de outono-inverno (milho solteiro, braquiária solteira e consórcio milho-braquiária) nas subparcelas. No segundo experimento, o delineamento experimental adotado foi o de blocos casualizados, em esquema de parcelas sub-subdivididas com quatro repetições. Avaliou-se as duas classes de solos (Latossolo Vermelho distroférrico e Latossolo Vermelho distrófico) nas parcelas, três intervalos de irrigação aplicados durante o florescimento da soja (a cada um, dois e três dias, deixando o solo a 80% da capacidade de campo) nas subparcelas e três tipos de palhas de culturas de outono-inverno (milho solteiro, braquiária solteira e consórcio milho-braquiária) nas sub-subparcelas. Em ambos os experimentos, cada unidade experimental correspondeu a duas plantas de soja cultivadas em um vaso de polietileno contendo vinte litros de Latossolo Vermelho distroférrico (LVdf) ou Latossolo Vermelho distrófico (LVd), de acordo com o tratamento, coletados na área experimental da Embrapa Agropecuária Oeste em Dourados-MS e no município de Fátima do Sul-MS, respectivamente. No primeiro experimento, avaliou-se na soja aos 20 dias após a emergência, a altura de plantas, diâmetro de caule, índice de clorofila total, número de folhas, área foliar, massa seca de folhas e caule. No segundo experimento, na maturação da soja foi quantificado o número e peso de vagens, número de grãos e produtividade por planta. Verificou-se que a soja após o milho consorciado com braquiária apresenta maior crescimento inicial, tanto em LVdf quanto em LVd. Com intervalos de três e dois dias de irrigação, em LVdf e LVd, respectivamente, após braquiária solteira proporcionam maior produtividade da soja. As plantas de soja cultivadas em sucessão ao milho solteiro apresentam menor crescimento inicial e produtividade em ambos os solos avaliados.