Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Silva, Michely Cinquini Freire da
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Orientador(a): |
Fabrini, João Edmilson
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Banca de defesa: |
Goettert, Jones Dari
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Camacho, Rodrigo Simão
,
Menegat, Alzira Salete |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Grande Dourados
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de pós-graduação em Geografia
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Departamento: |
Faculdade de Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/4508
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Resumo: |
A presente pesquisa analisa a importância da participação das mulheres camponesas no processo produtivo, que adotam a agroecologia como estratégia de desenvolvimento local, a fim de se possibilitar maior divisão social do trabalho na discussão de desenvolvimento rural sustentável. Para a pesquisa foi utilizada uma metodologia quali/quantitaviva, caracterizada como um estudo de caso de um grupo de mulheres da AMAJU (Associação de Mulheres do Assentamento Juncal), localizado na área rural do município Naviraí no Estado do Mato Grosso do Sul - Brasil. A coleta dos dados ocorreu por meio de observação direta durante as visitas a Associação de Mulheres e por meio de aplicação de questionário e entrevista com 7 mulheres participantes e em alguns casos de seus respectivos cônjuges e às lideranças da associação de mulheres, aconteceu entre os meses de fevereiro a novembro de 2018. Análise dos dados foi feita a partir da proposta chamada método hermenêutico dialético, na qual a fala dos sujeitos é compreendida dentro de seu contexto social. Os dados levantados foram classificados em categorias de análise: agricultura camponesa, agroecologia, divisão social do trabalho e identidade do indivíduo e suas relações com a terra. A pesquisa evidencia que quanto mais a família e o grupo compreendem, discute e vivencia a agroecologia, mais ela tende a apresentar melhores divisões sexuais do trabalho e novos papéis sociais de homens e mulheres. Mas, a despeito desse avanço, ainda permanecem divisões desiguais e hierarquizadas entre os sexos. Sinaliza-se que a agroecologia sem aluta das mulheres por maiores espaços inclusive nas esferas decisórias e de poder pode não atingir toda a completude de uma mudança de paradigmas a que se propõe. |