Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Douglas Menezes de
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Orientador(a): |
Johnson, Guillermo Alfredo
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Banca de defesa: |
Guillén Carías, Maria Gabriela
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Terra, Ademir
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Grande Dourados
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de pós-graduação em Sociologia
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Departamento: |
Faculdade de Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/1584
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Resumo: |
A organização do campesinato na luta pela terra é resultado das contradições do desenvolvimento capitalista no campo. A aliança entre capital e os proprietários de terras, viabilizada pela modernização do latifúndio, intensificou a questão agrária no Brasil. Desde a construção da Nova República, observam-se formas de resistências que combinam ocupações e acampamentos como principal instrumento de reivindicação social para a criação de assentamentos rurais. Nesse sentido, analisamos as organizações sindicais que mediam esses acampamentos com o Estado para fazer reforma agrária, na região meridional de Mato Grosso do Sul, a saber, a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e a Federação dos Trabalhadores Rurais na Agricultura (FETAGRI). Os resultados levantados demonstraram que a organização sindical experimentou impasses na luta pela terra, isso porque o sindicalismo rural prioriza a negociação no âmbito do Estado em detrimento do embate as forças políticas dominantes. A principal característica constatadana pesquisa empírica foi a descentralização das ocupações de terras por parte dos acampados. Esta postura de atuação tem acarretado entraves na organização, pois suas ações são restritas às reuniões periódicas como principal atividade política. As alternativas apresentadas pela mediação sindical é a obtenção de lotes através de financiamento do Programa Nacional de Crédito Fundiário (PNCF). Conclui-se que os elementos descritos no percurso do estudo caracterizam desafios para os trabalhadores em promover soluções para a questão agrária que ultrapassem os limites do consenso e da negociação. |