Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Guimarães, Eveline Araujo
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Orientador(a): |
Roque, Fabio de Oliveira
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Grande Dourados
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de pós-graduação em Entomologia e Conservação da Biodiversidade
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Departamento: |
Faculdade de Ciências Biológicas e Ambientais
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/807
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Resumo: |
Na busca por metas de redução da perda de diversidade é essencial que consigamos descrever e predizer cenários de como atividades antrópicas podem influenciar a biodiversidade. Parte deste desafio envolve ampliar nossa capacidade de entender como variáveis ambientais em diferentes escalas espaciais influenciam a diversidade e desenvolver formas de mensurar estas relações de forma rápida, barata e facilmente comunicável. Neste estudo investigamos se medidas simples de paisagem podem explicar a variabilidade dos valores do índice de distinção taxonômica na comunidade de macroinvertebrados em córregos na Região Neotropical, para este objetivo foram selecionados 39 córregos, sendo 15 córregos localizados em seis unidades de conservação, 4 localizados em uma Reserva Municipal e 19 localizados em regiões ocupadas por monocultura extensiva de cana-de-açúcar, pastagem e eucalipto. Nossos resultados nos permitiram gerar 7 hipóteses sobre os valores obtidos para Distinção Taxonômica em resposta as métricas de paisagem selecionadas, das quais 4 já estão presentes na literatura: i) Gradientes ambientais naturais podem mascarar os efeitos de perturbações na biodiversidade; ii) alguns gradientes ambientais de perturbação podem não ser fortes suficientes para imprimir respostas pelos índices de diversidade; iii) estudos que avaliam múltiplos estressores antropogênicos de forma categórica podem expressar simplificações ambientais resultando em baixa resposta dos índices; iv) as variáveis preditoras utilizadas podem não representar processos e mecanismos (em escalas apropriadas) importantes para a comunidade que esta sendo avaliada; v) a estrutura da comunidade de macroinvertebrados responde a múltiplos fatores em diferentes escalas, incluindo locais; vi) o grupo taxonômico avaliado não responde previsivelmente em termos de variabilidade taxonômica (indiretamente filogenética) a gradientes ambientais de perturbação antrópica; vii) o refinamento taxonômico utilizado na quantificação do índice não é adequado para detecção do gradiente ambiental, de todas as hipóteses geradas as que se enquadram e explicam de melhor forma os resultados obtidos são: hipóteses iv,v, vi e vii, dentre estas, as duas primeiras corroboram com resultados da literatura. |