A Construção coletiva das memórias de Juscelino Kubitschek: pontos de vista de uma mesma história

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Oliveira, Selma Peruci dos Santos lattes
Orientador(a): Bungart Neto, Paulo lattes
Banca de defesa: Leite, Eudes Fernando lattes, Pinheiro, Alexandra Santos lattes, Teixeira, Marcos Vinícius lattes, Barzotto, Leoné Astride lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Grande Dourados
Programa de Pós-Graduação: Programa de pós-graduação em Letras
Departamento: Faculdade de Comunicação, Artes e Letras
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/4573
Resumo: O objetivo desta dissertação de Mestrado em Letras é analisar as memórias escritas pelo ex-presidente da República Juscelino Kubitschek de Oliveira, dando ênfase aos volumes 2 e 3 de sua trilogia memorialística, intitulada Meu caminho para Brasília e escrita durante o exílio na Europa, no período da ditadura civil-militar brasileira. As memórias sintetizam sua infância e os anos de acadêmico de Medicina (1º volume), o início de sua caminhada política como prefeito de Belo Horizonte e governador de Minas Gerais (2º volume), até o ponto máximo de sua trajetória, ou seja, a Presidência da República (3º volume). Como se analisa apenas suas recordações relacionadas à atuação política, o corpus é constituído pelos dois últimos volumes, sendo que o primeiro serve como consulta e como parâmetro para a contextualização biográfica do presidente memorialista. Além de ter produzido memórias, cartas e diários, JK se cercou de diversos escritores, seja como assessores políticos (Autran Dourado e Augusto Frederico Schmidt, por exemplo), seja como parceiros literários (Carlos Heitor Cony e o editor Adolpho Bloch, sobretudo). Para a contextualização histórica e política do estadista, utilizamos obras de historiadoras como BENEVIDES (1979) e de memorialistas que conviveram com JK, tais como DOURADO (2000), CONY (1982) e HELIODORO (2005), dentre outros. Para o aporte teórico do projeto, recorremos a teorias de estudiosos como HALBWACHS (2006) e LEJEUNE (2008), bem como capítulos de MORAES NETO (1997), SOUZA (2011) e TAVARES (2004), que compõem a fortuna crítica do presidente escritor.