Caracterização de Bacillus clausii para uso como probiótico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Delgado Junior, Manoel Armando lattes
Orientador(a): Brabes, Kelly Cristina da Silva lattes
Banca de defesa: Dantas, Fabiana Gomes da Silva lattes, Morato, Priscila Neder lattes, Negrão, Fábio Juliano lattes, Tatara, Mariana Bento lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Grande Dourados
Programa de Pós-Graduação: Programa de pós-graduação em Ciências e Tecnologia Ambiental
Departamento: Faculdade de Ciências Exatas e Tecnologia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/5559
Resumo: Um alimento pode ser considerado funcional se possuir efeitos construtivos nas funções alvo do organismo humano. Entre os diversos alimentos com alegações de propriedades funcionais e/ou de saúde encontram-se os probióticos. Os probióticos são micro-organismos vivos que, quando administrados em quantidades adequadas, conferem um benefício à saúde do hospedeiro. O uso de bactérias probióticas como Bacillus spp., tem aumentado devido a capacidade de formar esporos resultando em maior resistência durante os processos de produção, armazenamento e comercialização, esta característica dá-lhes uma vantagem dupla em termos de sobrevivência (tolerância ao calor e maior vida útil) em diversos ambientes em comparação com outros probióticos, como Lactobacillus spp. O Bacillus clausii está no mercado há mais de 55 anos e é caracterizado pela presença de quatro cepas probióticas (O/C, SIN, N/R e T). Neste estudo o Bacillus clausii, proveniente do produto comercial Enterogermina® da Sanofi, foi obtido em Farmácias e Drogarias do município de Dourados-MS. Para caracterizar Bacillus clausii para uso como probiótico foram realizadas as seguintes análises e testes: análise de pH ácido 2 e 3, teste de tolerância e hidrolise de sais biliares a 0,3%, teste de tolerância a pepsina e pancreatina, teste de adesão, produção de exopolissacarideo (EPS), atividade de hemólise, atividade de antioxidante e atividade de β-galactosidase. Nas análises de tolerância ao pH ácido, aos sais biliares, a pepsina e pancreatina, não apresentaram diferenças significativas se comparados com o log de UFC/mL-1 de células iniciais. Apresentou atividade de hidrólise sais biliares e de γ-hemolítica em ágar com sangue. Foi capaz de eliminar 27% de DPPH, 67% de se aderir a chapa de aço inox e produção de 67mg/L de EPS, além de hidrolisar o-nitrofenil-β-D-galactopiranose (ONPG). Dessa forma indicando grande potencial probiótico.