Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Foresti, Andressa Caroline
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Orientador(a): |
Fernandes, Marcos Gino
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Banca de defesa: |
Rodrigues, Edson Talarico
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Degrande, Paulo Eduardo
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Grande Dourados
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de pós-graduação em Agronomia
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Departamento: |
Faculdade de Ciências Agrárias
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/4971
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Resumo: |
Passiflora edulis f. flavicarpa (Deg.) (Malpighiales: Passifloraceae), planta popularmente conhecida como maracujá-amarelo, é uma frutífera nativa do Brasil com grande importância no setor agrícola. A cultura tem grande potencial produtivo, porém, é dependente de polinização cruzada para pegamento dos frutos. A polinização na cultura do maracujazeiro representa um fator de produção fundamental no manejo, assim como é importante à presença de visitantes florais e agentes polinizadores efetivos (mamangavas). A polinização realizada por insetos visitantes florais é imprescindível para alta produtividade com baixo custo de produção, que potencialmente é aumentado devido a prática da polinização artificial, que exige mão de obra. Com o objetivo de comparar os índices de pegamento de flores de maracujá submetidas à polinização natural feita por mamangavas e à polinização artificial, foram conduzidos experimentos em duas áreas amostrais, sendo um pomar com cultivo agroecológico e outro pomar com cultivo convencional, assim como, objetivou-se quantificar a diversidade de insetos, em geral, de agentes polinizadores. Para comparar os índices de pegamento foram marcadas, com fitas adesivas coloridas, o pecíolo floral de seis flores abertas por planta, em dias de sol, de modo a obter um total de 96 flores marcadas em cada dia avaliado e em cada tipo de polinização, num total de 16 plantas, em cada área amostral, em período amostral de 95 dias. Para avaliar a riqueza de espécies, a abundância e a frequência dos possíveis insetos polinizadores, as flores e as partes vegetativas dos pomares foram amostradas através de caminhamento em transecto entre as fileiras de cultivo, iniciando em pontos distintos nas bordas e se deslocando para o interior da área até atingir o ponto central dos pomares. Essa amostragem foi realizada no período das 15h:00min às 16h:00min, a cada cinco dias, durante quatro meses. Durante o período amostral foram contabilizados 4.304 espécimes de insetos, distribuídos em seis ordens e 21 espécies. As ordens Hymenoptera, Coleoptera e Hemiptera tiveram a maior diversidade de espécies. Porém, o cultivo agroecológico apresentou maior diversidade de insetos comparada ao cultivo convencional. A ocorrência de agentes polinizadores (mamangavas) nas áreas obteve valores distintos. Xylocopa teve elevada abundância nas duas áreas, com destaque para uma maior média na área agroecológica. No pomar com cultivo agroecológico houve maior pegamento das flores. A polinização artificial nos dois locais teve maior índice de pegamento das flores, sendo mais efetiva em relação aos índices de pegamento total e por planta. A polinização natural apesar de ter índices menores, obteve uma boa porcentagem de pegamento, demostrando a presença e eficiência de agentes polinizadores nas áreas com cultivos agroecológicos e convencional. Conclui-se que o manejo agroecológico, principalmente por ter diversificação de cultivos e ambiente mais propício para a presença de agentes polinizadores, influência a riqueza de polinizadores e diversidade de insetos. |