O Ensino de matemática na escola do campo Joaquim Vaz de Oliveira: considerações a partir das concepções pedagógicas de professores

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Ferreira, Alex Sandro Alves lattes
Orientador(a): Oliveira, Maria Aparecida Mendes de lattes
Banca de defesa: Santos, Cintia Melo dos lattes, Silva, Ana Aline de Medeiros lattes, Camacho, Rodrigo Simão lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Grande Dourados
Programa de Pós-Graduação: Programa de pós-graduação em Educação e Territorialidade
Departamento: Faculdade Intercultural Indígena
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/5501
Resumo: O objetivo dessa pesquisa é analisar como a disciplina de matemática vem sendo trabalhada na escola do campo Joaquim Vaz de Oliveira (JVO), a partir da concepção pedagógica dos professores de matemática. O trabalho foi desenvolvido tomando a partir de dois momentos: a análise das propostas para a Educação do Campo presentes em documentos normativos que regulamentam esta modalidade de ensino, e dos Projetos Políticos Pedagógicos (PPP); análise das entrevistas com os professores de matemática da escola. A compreensão de como a Educação do Campo no Brasil vem sendo instituída devido à luta da população do campo, com objetivo de garantir o direito à educação adequada às suas necessidades e especificidades, foi fundamental para fazermos um paralelo entre o que está proposto e o desdobramento destas propostas na escola. Encontramos no programa Etnomatemática uma possibilidade de refletir também sobre as propostas da Educação do Campo, pois estas consideram a necessidade de articular, no currículo da escola, os conhecimentos presentes na vivência de grupos socioculturais, particularmente, o saber/fazer no contexto da população do campo. Utilizamos como metodologia de organização dos dados produzidos no diálogo com os professores, a proposta do Discurso do Sujeito Coletivo (DSC) de Lefèvre e Lefèvre (2000). Ao analisarmos os dados, verificamos que, a partir da percepção dos professores, a escola cumpre a função de ser uma escola localizada no campo, isto é, os estudantes têm o direito de serem educados onde vivem — sítios, fazendas e chácaras da área rural na região de Dourados. Contudo, ainda muito é preciso para que a escola JVO alcance uma prática pedagógica pertinente ao proposto tanto pela Educação do Campo, quando pela Etnomatemática.