Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Ferreira, Eliana Aparecida
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Orientador(a): |
Silva, Rosilda Mara Mussury Franco
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Banca de defesa: |
Fernandes, Marcos Gino
,
Pastori, Patrik Luiz
,
Silva, Ivana Fernandes da
,
Carvalho, Emerson Machado de
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Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso embargado |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Grande Dourados
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de pós-graduação em Entomologia e Conservação da Biodiversidade
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Departamento: |
Faculdade de Ciências Biológicas e Ambientais
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/5473
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Resumo: |
A família Brassicaceae contém inúmeras espécies vegetais utilizadas na alimentação humana. Contudo, pragas como Plutella xylostella (L., 1758) (Lepidoptera: Plutellidae) são responsáveis por danos que afetam a produtividade de forma quantitativa e qualitativa. Diante da evolução da resistência a diversos inseticidas sintéticos, a utilização de extratos botânicos tem-se mostrado uma alternativa para o controle dessa praga. Sendo assim, verificamos a biotividade de Ludwigia tomentosa (Cambess.) H. Hara, Ludwigia longifolia (DC.) H. Hara, Ludwigia sericea (Cambess.) H. Hara e Ludwigia nervosa (Poir.) H. Hara, por meio de extratos aquosos e etanólicos, sobre desenvolvimento, alimentação e oviposição de P. xylostella; e realizou-se também a triagem fitoquímica dos extratos. Os extratos aquosos de L. tomentosa e L. longifolia prolongaram o estágio larval e reduziram o peso das pupas de P. xylostella. L. tomentosa causou maior mortalidade larval e reduziu a fecundidade e fertilidade ovos de P. xylostella e, L. sericea reduziu a viabilidade dos ovos. A partir da utilização de extratos etanólicos, L. tomentosa foi responsável por reduzir o peso das pupas de P. xylostella e, L. sericea influenciou negativamente a fertilidade dos ovos. O consumo foliar foi reduzido a partir da utilização do extrato aquoso de L. tomentosa, enquanto L. longifolia e L. nervosa estimularam a alimentação das larvas. Os extratos etanólicos foram classificados como fagodeterrentes, com exceção de L. nervosa que foi fagoestimulante. Todos dos extratos foram classificados como dissuasores de oviposição em fêmeas de P. xylostella, independente do solvente utilizado. Além disso, a triagem fitoquímica mostrou que os extratos aquosos e etanólicos das plantas continham compostos fenólicos, flavonoides, taninos condensados e alcaloides, substâncias capazes de inibir o consumo de alimentos e interferir na morfologia e fisiologia das larvas, pupas e adultos. Contudo, não recomendase o uso do extrato de L. nervosa, pois não provocou mudanças significativas no desenvolvimento e oviposição de P. xylostella, além de ser fagoestimulante para as larvas. Os extratos de L. tomentosa, L. longifolia e L. sericea provocaram severas alterações biológicas, afetando negativamente o desenvolvimento, alimentação e reprodução de P. xylostella. |