Interação de antracnose e bacteriose em genótipos de mandioca

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Bernardo, Viviane Aparecida dos Santos lattes
Orientador(a): Bacchi, Lilian Maria Arruda lattes
Banca de defesa: Gavassoni, Walber Luiz lattes, Reis, Heber Ferreira dos lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Grande Dourados
Programa de Pós-Graduação: Programa de pós-graduação em Agronomia
Departamento: Faculdade de Ciências Agrárias
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/5269
Resumo: A antracnose (Colletotrichum gloeosporioides f. sp. manihotis) e a bacteriose (Xanthomonas phaseoli pv. manihotis) na cultura da mandioca, são doenças de importância econômica no Brasil e no mundo, devido à alta prevalência nos plantios, causando elevados prejuízos na produção. Sendo assim, objetivou-se com este trabalho avaliar a severidade da antracnose e bacteriose, assim como a interação entre as doenças, na resposta dos genótipos e suas consequências quanto aos prejuízos causados. Foram realizados dois experimentos a campo, conduzidos nas safras 2019/2020 e 2020/2021, com 157 acessos na Fazenda Experimental da UFGD e 96 acessos em uma área na Universidade Federal da Grande Dourados, respectivamente. Um experimento em vasos com a cultivar CS01, com cinco tratamentos (inoculação somente com Xanthomonas, inoculação com Xanthomonas e após 15 dias com Colletotrichum, inoculação somente com Colletotrichum, inoculação com Colletotrichum e após 15 dias com Xanthomonas e sem inoculação) e quatro repetições, também foi conduzido. Observou-se correlação positiva e significativa para antracnose e bacteriose, no qual a safra 2019/2020 apresentou através da área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD) e índice de doença máximo (IDMax), valores de 0,50 e 0,83, respectivamente e na safra 2020/2021 valores de 0,34 e 0,74 para os mesmos indicadores. Nas safra de 2019/2020, na região de Dourados, foi observado correlação negativa significativa em relação a doença e produtividade somente em associações entre antracnose (AACPD e/ou IDMax) e peso total de raízes. Dentre os acessos comerciais, cinco acessos comerciais se comportaram com maior resistência a antracnose e bacteriose para AACPD e IDMax, sendo: BRS Dourada, BRS Formosa, IAC-90, IAC-576 e a Mani Branca, que apresentaram moderada resistência a bacteriose e antracnose.