Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Palozi, Rhanany Alan Calloi
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Orientador(a): |
Gasparotto Junior, Arquimedes
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Banca de defesa: |
Barros, Marcio Eduardo de
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Kappel, Virginia Demarchi
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Donatini, Raquel dos Santos
,
Lourenço, Emerson Luiz Botelho
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Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Grande Dourados
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de pós-graduação em Ciências da Saúde
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Departamento: |
Faculdade de Ciências da Saúde
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/4938
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Resumo: |
Popularmente conhecida como “jaboticaba” ou “jabuticaba”, a Plinia cauliflora (Mart.) Kausel (Myrtaceae) e uma fruta apreciada tanto no consumo in natura quanto na produção de geleias, sucos e licores. Seu uso tradicional mais difundido envolve o tratamento da diarreia, que aproveita todas as partes da planta, inclusive as cascas das frutas. O estudo objetivou elucidar os possíveis riscos da administração de uma fração solúvel em etanol obtida a partir da infusão de cascas de frutas de P. cauliflora (SEIPC). Para isso, realizou-se uma série de experimentos para avaliar a possível toxicidade do SEIPC, nos quais o mesmo foi administrado por via oral, aguda e repetidamente por 28 dias. Também avaliamos os possíveis efeitos desreguladores endócrinos e genotóxicos em células eucarióticas através dos ensaios de cometa e micronúcleo. O SEIPC foi produzido e caracterizado quimicamente por LC-DAD-MS. A toxicidade aguda e as alterações comportamentais e fisiológicas foram avaliadas no teste de Irwin modificado. Após 28 dias de tratamento oral, foram avaliados parâmetros como frequência respiratória, gasometria arterial, eletrocardiografia, frequências respiratória e cardíaca, pressão arterial, análises hematológicas, bioquímicas e histopatológicas. O ensaio de cometa, o teste do micronúcleo, o teste uterotrófico, o bioensaio de Hershberger e o teste AMES foram realizados usando protocolos apropriados. Do sobrenadante etanólico do infuso de Plinia cauliflora foram identificados por LC-DAD-MS ácidos fenólicos, como ácido gálico e ácido elágico e derivados, flavonóis e antocianidinas, bem como ácido cítrico. Após os tratamentos agudo e prolongado, o presente estudo constatou que o SEIPC não causou alterações significativas em vários sistemas corporais, incluindo atividade elétrica cardíaca, temperatura corporal, frequência respiratória e pressão arterial. Ademais, não foram observadas alterações dos parâmetros bioquímicos, hematológicos ou gasométricos. Foi possível constatar ainda que o SEIPC não causou quaisquer perturbações do sistema endócrino ou efeitos mutagênicos, citotóxicos ou genotóxicos. Esses achados comprovam o uso seguro de P. cauliflora. |