Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Souza, Vanessa Vilamaior de
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Orientador(a): |
Croda, Julio Henrique Rosa
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Banca de defesa: |
Kassuya, Cândida Aparecida Leite
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Negrão, Fábio Juliano
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Grisolia, Alexeia Barufatti
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Grande Dourados
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de pós-graduação em Ciências da Saúde
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Departamento: |
Faculdade de Ciências da Saúde
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://200.129.209.58:8080/handle/prefix/341
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Resumo: |
Flavonóides são compostos polifenólicos encontrados em algumas plantas medicinais, estudos científicos demonstram que, alguns flavonóides tem atividades anti-inflamatória, anticarcinogênica e antioxidante. A flavona (2-fenil-4H-1-benzopirano-4-ona) é um flavonóide com atividade de estimulação cardíaca, antibacteriana, antialérgica e de inibição ou estimulação de enzimas. Dessa forma, esse trabalho avaliou os efeitos antimicobacterianos da flavona in vitro sobre a cepa H37Rv ATCC 27294. Foi realizado também os testes de toxicidade aguda, genotoxicidade e mutagenicidade com a flavona in vivo. A concentração inibitória mínima (CIM) da flavona foi mensurada nas concentrações de 0.98 a 250 µg/mL. Modelos experimentais de toxicidade aguda, genotoxicidade e mutagenicidade foram desenvolvidos em camundongos fêmea por via oral, sendo a flavona administrada por gavagem no ensaio de toxicidade aguda nas doses de 175, 560, 1792 e 2000 mg/Kg-1 e em 175, 560, 1792 mg/Kg1 nos ensaios de genotoxicidade e mutagenicidade. Foram observados sinais hipocráticos bem como, foram efetuadas análises bioquímicas, hematológicas, genotóxicas (ensaio cometa, micronúcleo) e mutagênicas (fagocitose). A flavona apresentou atividade antimicobacteriana de CIM = 31,25 mm/mL. Nos dados obtidos verificou-se aumento no recrutamento de macrófagos para o tecido esplênico houve uma média de 55% de células fagocitadas, quando comparado ao controle negativo com 37% de células fagocitadas, estes dados demonstram que a flavona poderia desempenhar atividade imunoestimulatória. Nos testes in vivo, não foram observados sinais de toxicidade e nem alterações nos parâmetros bioquímicos, hematológicos, genotóxicos e mutagênicos. A análise macroscópica de órgãos como: rins, fígado e pulmões não apresentou nenhuma diferença significativa entre os grupos. Desta forma, o presente estudo demonstra a flavona apresenta atividade antimicobacteriana in vitro (eficácia contra Mycobacterium tuberculosis). Além disso, a flavona não é tóxica nos modelos realizados nesse trabalho. Esses resultados juntos levam a demonstração da eficácia da flavona contra micobactérias e a segurança de um composto presente na natureza. |