Perdas e desperdícios de alimentos no Brasil: efeitos da redução na colheita e pós-colheita

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Soares, Anaysa Borges lattes
Orientador(a): Ruviaro, Clandio Favarini lattes
Banca de defesa: Domingues, Carla Heloisa de Faria lattes, Gianezini, Miguelangelo lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Grande Dourados
Programa de Pós-Graduação: Programa de pós-graduação em Agronegócios
Departamento: Faculdade de Administração, Ciências Contábeis e Economia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/999
Resumo: A redução das perdas alimentares é um importante objetivo na garantia da segurança alimentar, pois impacta na disponibilidade dos alimentos, no meio ambiente e no desenvolvimento econômico. No mundo estima-se que aproximadamente um terço dos alimentos produzidos são perdidos ou desperdiçados. Somente com a redução de metade das perdas nas culturas alimentares haveria disponibilidade de alimentos para mais 1 bilhão de pessoas. A quantidade de alimentos perdidos e desperdiçados no Brasil seria suficiente para alcançar a segurança alimentar no país. Diante deste contexto, objetivou-se identificar os efeitos das perdas e dos desperdícios de alimentos no Brasil. Assim para atender o proposto o Capítulo II buscou identificar metodologias que quantifiquem, estimem e mensurem dados referentes a produção de perdas e desperdícios de alimentos no país. As pesquisas foram realizadas a partir da busca nas bases Google acadêmico, Scientific Electronic Library Online e Periódico Capes, utilizando palavras-chave específicas. Verificou-se que há um número reduzido de estudos que quantificam as perdas e desperdícios de alimentos no Brasil. A maior concentração desses estudos está nas etapas de distribuição e consumo da cadeia de suprimentos alimentar. No capítulo III se analisou os impactos econômicos, os efeitos da política na alocação da terra e seus desdobramentos em termos de emissões de Gases de Efeito Estufa no Brasil. Para isso, foi utilizado um modelo de Equilíbrio Geral Computável, e avaliou-se a redução das perdas de alimentos no processo de produção e pós-colheita. A partir dos resultados verificou-se: um aumento em praticamente todas as variáveis macroeconômicas analisadas; mudanças no uso da terra, como um crescimento nas áreas de vegetação nativa; e a redução nas emissões de gases de efeito estufa associadas ao setor agropecuário.