Produtividade agroeconômica de araruta (Maranta arundinacea L.) cultivadas com diferentes densidades de plantas e camas de frango

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Abrão, Marianne Sales lattes
Orientador(a): Zárate, Néstor Antonio Heredia lattes
Banca de defesa: Vitorino, Antonio Carlos Tadeu lattes, Santiago, Etenaldo Felipe lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Grande Dourados
Programa de Pós-Graduação: Programa de pós-graduação em Agronomia
Departamento: Faculdade de Ciências Agrárias
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/588
Resumo: O objetivo deste trabalho foi estudar a produtividade agroeconômica de plantas de araruta ‘Comum’ cultivadas em solo com diferentes densidades de plantio e camas de frango. O experimento foi desenvolvido na área do Horto de Plantas Medicinais – HPM, da Faculdade de Ciências Agrárias – FCA, da Universidade Federal da Grande Dourados –UFGD. Foram estudadas as plantas de araruta 'Comum', cultivadas com diferentes espaçamentos entre plantas, sendo estes 17,5 cm (75.372 plantas ha-1); 20,0 cm (66.000 plantas ha-1); 22,5 cm (58.600 plantas ha-1) e 25,0 cm (52.800 plantas ha-1) e com diferentes tipos de cama de frango incorporadas ao solo, a saber: 10 t ha-1 de cama de frango base casca de arroz; 10 t ha-1 de cama de frango base maravalha e sem cama de frango (0 t ha-1). Os tratamentos foram arranjados no esquema fatorial 4 x 3, no delineamento experimental blocos casualizados, com quatro repetições. Durante o ciclo vegetativo foram mensuradas a altura das plantas, diâmetro da base do coleto, índice SPAD e determinados os números de folhas. Na colheita foram determinadas a produtividade de massa fresca e massa seca de folhas, raízes e rizomas e a biometria dos rizomas. Foram determinadas as estimativas do custo de produção e das rendas bruta e líquida. A altura de plantas, diâmetro da base do coleto e número de folhas foram influenciados pelo fator isolado épocas de avaliação. O maior valor de índice SPAD foi de 43,46 no espaçamento de 22,5 cm entre plantas, aos 132 DAP. O máximo acúmulo de massa fresca de folhas foi de 12,05 t ha-1 obtida utilizando cama de frango base maravalha e espaçamento de 21,02 cm entre plantas. A maior massa fresca de raiz calculada foi de 7,81 t ha-1 com o uso da cama de frango base maravalha e espaçamento 20,94 cm entre plantas. A maior média calculada de massa frescas de rizomas foi de 18,9 t ha-1 utilizando cama de frango base maravalha. Para massa seca de rizoma a maior média foi de 18,9 t ha-1 com o uso da cama de frango base maravalha e espaçamento 22,5 cm entre plantas. O maior diâmetro de rizoma foi de 24,72 mm, com o uso da cama de frango base casca de arroz e espaçamento 17,5 cm entre plantas. O maior comprimento de rizoma foi de 11,88 cm, obtido com o uso da cama de frango base casca de arroz e espaçamento de 17,5 cm entre plantas. O cultivo das plantas de araruta ‘Comum’ utilizando-se cama de frango base casca de arroz e espaçamento de 22,5 cm entre plantas propiciou a maior produtividade (21,34 t ha-1) e a maior renda bruta (R$23.474,00) em relação aos demais tratamentos. A maior renda líquida foi de R$ 12.997,65 no tratamento sem o uso da cama de frango e espaçamento de 22,5 cm entre plantas, maior R$ 6.189,59 em relação ao menor valor encontrado. Concluiu-se que o uso de diferentes espaçamentos entre plantas e tipos de cama de frango não influenciaram o crescimento das plantas de araruta, a maior produtividade de araruta ‘Comum’ foi com o uso da cama de frango base maravalha e espaçamento 22,5 cm entre plantas e a maior renda líquida foi obtida com o cultivo das plantas de araruta ‘Comum’ sem o uso de cama de frango e espaçamento de 22,5 cm entre plantas.