Efeito da submersão em água na germinação e da luz na emergência e desenvolvimento inicial de Inga vera Wild. (Fabaceae)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Junglos, Mário Soares lattes
Orientador(a): Mussury, Rosilda Mara lattes
Banca de defesa: Morais, Glaucia Almeida de lattes, Santiago, Etenaldo Felipe lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Grande Dourados
Programa de Pós-Graduação: Programa de pós-graduação em Biologia Geral/Bioprospecção
Departamento: Faculdade de Ciências Biológicas e Ambientais
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/1457
Resumo: Inga vera Willd. (Fabaceae-Mimosoidae) é uma espécie recomendada para restauração de ambientes fluviais ou ripários em áreas com o solo permanente encharcado. Nestas áreas além da inundação a luz também varia ao longo do gradiente topográfico, sendo este fator primordial, não só por fornecer energia para a fotossíntese, mas também por fornecer sinais que estão intimamente ligados a regulação da germinação e o desenvolvimento da planta por meio de receptores sensíveis a diferentes intensidades e qualidade espectral, podendo desencadear uma extensa diversidade de respostas nos vegetais. O presente estudo objetivou avaliar o efeito de diferentes tempos de submersão em água na germinação e de diferentes níveis de sombreamento na emergência e crescimento inicial de Inga vera Willd. No experimento 1, sementes foram submersas por 0, 2, 4, 6, 8, 10, 20, 30, e 40 dias em um córrego (hipoxia) e em Bequers (anoxia) e ao final de cada período de submersão estas sementes foram semeadas em papel Germitest® e acondicionadas em germinador tipo B.O.D., com temperatura constante de 25º C e fotoperíodo de 12h. No experimento 2, as sementes foram semeadas em vasos e distribuídas em 3 condições de luz: pleno sol (0%), 30% e 70% de sombra para caracterizar a emergência e o desenvolvimento inicial em diferentes épocas de avaliação (30, 60, 90 e 120 dias de idade). Observou-se no experimento 1 que as sementes de I. vera sobrevivem em condições de hipoxia e anoxia, porém em hipoxia aspectos germinativos de crescimento e acúmulo de biomassa até aproximadamente 20 dias de submersão são favorecidos quando retirados desta condição, para a condição de anoxia estes aspectos avaliados tendem a diminuir conforme aumentam os tempo de submersão. No experimento 2 observou-se que os diferentes níveis de luz não influenciaram na porcentagem de emergência (100%) e na taxa de sobrevivência (100%) de plântulas de I. vera, porem as plântulas a pleno sol demorarem mais para emergirem. Sendo assim, conclui-se que I. vera tolera todas as condições ambientais analisadas, podendo as sementes germinarem em áreas temporariamente alagadas, sombreadas, ou abertas (pleno sol) apresentando mudas de qualidade.