Produção e atividade antioxidante de Pfaffia glomerata, em função de espaçamentos e arranjos de plantas em duas épocas de colheita

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Pelloso, Inez Aparecida de Oliveira lattes
Orientador(a): Vieira, Maria do Carmo lattes
Banca de defesa: Zárate, Néstor Antonio Heredia lattes, Cardoso, Claudia Andrea Lima lattes, Soares, Thelma Shirlen lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Grande Dourados
Programa de Pós-Graduação: Programa de pós-graduação em Agronomia
Departamento: Faculdade de Ciências Agrárias
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/1571
Resumo: O experimento foi desenvolvido no Horto de Plantas Medicinais (HPM) da Universidade Federal de Mato Grossodo Sul (UFMS), em Dourados, no período de fevereiro de 2003 a abril de 2005. O objetivo foi avaliar o crescimento, o desenvolvimento, a produção de biomassa e o teor de metabólitos secundários da fáfia (Pfaffia glomerata), em função de arranjos e espaçamentos entre plantas, em duas épocas de colheita. Estudaram-se dois arranjos de plantas (fileiras simples e duplas) e quatro espaçamentos entre plantas (0,40; 0,50; 0,60; 0,70 m). Utilizou-se o esquema fatorial 2 x 4, no delineamento experimental blocos casualizados, com quatro repetições. As mudas foram obtidas a partir de sementes de plantas matrizes cultivadas no HPM. Durante o ciclo de cultivo, avaliaram-se as alturas das plantas a cada 30 dias, a partir de 130 até 640 dias após o transplante (DAT). Foram feitas colheitas aos 395 e aos 640 DAT, quando se avaliaram as massas frescas e secas das partes aéreas e das raízes e a área foliar, na 2 a colheita também foram efetuadas as determinações dos teores de fenóis e flavonóides e atividade antioxidante. Até os 250 dias, as plantas dos diferentes tratamentos cresceram de forma constante e semelhante e entre 250 e 400 dias, observaram-se variações nas taxas de crescimento em função dos tratamentos. A altura média máxima (180,2 cm) foi alcançada aos 390 DAT, sob arranjo em fileiras simples de plantas com espaçamento de 0,60 m. Para o arranjo duplo de plantas e espaçamento de 0,50 m, a altura média máxima foi de 171,4 cm, aos 386 dias de ciclo. As produções de partes aéreas e de raízes não foram influenciadas pelos espaçamentos entre plantas, mas sim pelos arranjos. As maiores produções de massas frescas e secasda parte aérea, aos 395 e 640 dias de ciclo, foram, respectivamente, de 19.185,10 kg ha -1 e 5.301,70 kg ha -1 e 32.626,91 kg ha -1 e 9.888,66 kg ha -1 , obtidas sob arranjo de fileirasduplas de plantas. As maiores produções de massas frescas e secas de raízes, aos 395 e 640 dias também ocorreram sob fileiras duplas e foram, respectivamente, de 10.528,80 kg ha -1 e 27.15,80 kg ha -1 e 18.123,20 kg ha -1 e 4.989,81 kg ha -1 . As áreas foliares médias aos 395 e 640 dias foram de, respectivamente, 575,31 cm² planta -1 e 310,98 cm² planta -1 . As folhas apresentaram os maiores valores de flavonóides e de fenóis, seguidas do caule e da raiz. Os maiores teores ocorreram em plantas cultivadas sob fileiras dupla, independente da parte da planta analisada. A atividade antioxidante nas amostras analisadas não apresentou relação direta com o teor de fenóis e flavonóides. A população de plantas do experimento apresentou três cores de raízes: branco acinzentado, amarelo e amarelo-gema com asseguintes percentagens de ocorrência, respectivamente, 27,4%, 53,2 % e 19,4 %. As raízes da cor amarelo apresentaram os maiores teores de flavonóides e de fenóis. Pelos resultados obtidos, concluiu-se que para se obter maiores produções de massas frescas e secas da parte aérea, a fáfia deve ser cultivada em fileiras duplas. Considerando os prováveis custos de implantação da cultura, em função dos espaçamentos estudados, recomenda-se o uso de 0,70 m entre plantas.