Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Santos, Priscila Moreira
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Orientador(a): |
Silva, Charlei Aparecido da
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Banca de defesa: |
Amorim, Margarete Cristiane de Costa Trindade
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Gobo, João Paulo Assis
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Grande Dourados
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de pós-graduação em Geografia
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Departamento: |
Faculdade de Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/5876
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Resumo: |
O rápido crescimento urbano mundial tem alterado as dinâmicas populacionais, impulsionando uma maior concentração urbana. Essa urbanização tem provocado a substituição de características rurais por elementos urbanos, desencadeando alterações nas propriedades meteorológicas, tais como temperatura e precipitação que, por sua vez, geram o clima local. Um desdobramento notável consiste no aumento das temperaturas, acarretando, em algumas regiões, desconforto térmico. Esse desconforto pode ter ramificações negativas para a saúde, produtividade e demanda energética. Esta pesquisa objetivou avaliar o conforto térmico dos ambientes abertos da Cidade Universitária de Dourados, por meio da percepção e preferência térmica dos frequentadores deste espaço. Para esse propósito, conduziu-se um monitoramento microclimático, registrando, ao longo de um ano, dados de temperatura e umidade, também foram realizadas entrevistas para avaliação da percepção e preferência térmica. As entrevistas abrangeram episódios de desconforto pelo frio e pelo calor. Utilizando esses dados, calculou-se a Temperatura Efetiva (TE) e elaboraram-se mapas de temperatura superficial para análise têmporo-espacial, correlacionando-se as respostas das entrevistas. Os resultados permitiram inferir que o ponto com densa cobertura vegetal registrou maior quantidade de ocorrências de TE em “confortável”, e menor incidência de temperaturas extremas, tanto no calor quanto no frio. No verão 35% dos registros da TE apontaram “neutralidade térmica”. A maioria dos entrevistados expressou conforto térmico, no entanto, durante o episódio de desconforto por frio, houve uma maior proporção de respostas indicando condições “desagradáveis” e “um pouco desconfortáveis” comparativamente ao verão. Diante de todos esses registros, em que os entrevistados relataram maior desconforto por frio, e também pela quantidade superior de registros nesta categoria ao longo do período avaliado, a pesquisa enfatiza a relevância de considerar estratégias para mitigar extremos de temperaturas baixas. Estes eventos, capazes de induzir insatisfação térmica, destacam-se como desafios sociais a serem abordados em diferentes escalas inclusive em uma cidade inserida numa região continental. |