Discursivas, políticas e de gênero de MC’s - Mestres de Cerimônias

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Santos, Thayllany Mattos dos lattes
Orientador(a): Sathler, Conrado Neves lattes
Banca de defesa: Santos, Jenniffer Simpson dos lattes, Tedeschi, Losandro Antônio lattes, Silva, Rubens Alves da
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Grande Dourados
Programa de Pós-Graduação: Programa de pós-graduação em Psicologia
Departamento: Faculdade de Ciências Humanas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/5242
Resumo: Este recorte de pesquisa realizado no Programa de Pós-Graduação em Psicologia (PPGPsi) da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), no CentroOeste brasileiro, apresenta os afetamentos de uma realidade reprodutora da cisheteronorma por meio da análise discursiva que oferece indícios de uma violência de gênero, raça e classe presentes nas Seletivas Estaduais para o Duelo de MCs Nacional 2020, que devido a pandemia (Covid-19), teve a sua programação (re)formatada para os contextos digitais. As linguagens sociais e algorítmicas são/estão estruturadas no patriarcado e amalgamadas à constituição dos (des)afetos. Por isso, para combatermos as estruturas fóbicas, pensamos e agimos no campo da “Desobediência Epistêmica” dos estudos feministas interseccionais e da Análise do Discurso. Adotamos atitude de(s)colonial. Com objetivo de problematizar as estruturas fóbicas (re)produzidas nos meios de comunicação e nas redes sociais por meio de práticas discursivas. Para tanto, analisamos os enunciados opressores e subversivos de 27 Batalhas de Mestre de Cerimônias (MC’s), as batalhas podem ser acessadas no Canal Youtube da Família de Rua, na qual participaram mulheres negras (trans, travestis e cis) de 26 estados do Brasil. Com isso, nosso posicionamento é uma sensibilidade analítica contrária ao patriarcado que sustenta a estrutura elementar da violência. Nesse cenário, a subversão narrativa de mulheres se manifesta nas falas, rimas, ocupações e práticas configuradas em contínuo alinhamento político das rimadoras em lugares antes exclusivos para homens-cis.