Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Rocha, Aline do Nascimento
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Orientador(a): |
Mussury, Rosilda Mara
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Banca de defesa: |
Holsback, Zildamara dos Reis
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Crispim, Bruno do Amaral
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Candido, Liliam Silvia
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Grande Dourados
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de pós-graduação em Biologia Geral/Bioprospecção
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Departamento: |
Faculdade de Ciências Biológicas e Ambientais
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/1300
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Resumo: |
O Estado de Mato Grosso do Sul atualmente está em uma nova fase em sua estrutura econômica. Anteriormente, a principal atividade era a agricultura, hoje a economia sulmatogrossense avançou na agropecuária, no turismo ecológico, na produção de celulose e sucroalcooleira. Uma das consequências deste crescimento diversificado é o maior número de fontes emissoras de poluentes, sejam estacionárias ou móveis. Com isso, os efeitos nocivos da poluição atmosférica sobre a saúde da população local é uma preocupação, a qual se faz necessário à investigação e quantificação destes efeitos em nosso meio. O objetivo deste trabalho foi realizar o biomonitoramento do ar da área urbana de nove cidades situadas na mesorregião sudoeste do estado de Mato Grosso do Sul: Amambai, Antônio João, Aral Moreira, Bela Vista, Coronel Sapucaia, Laguna Caarapã, Maracaju, Naviraí e Ponta Porã durante o período de agosto de 2015 a agosto de 2016. Como espécie biosensora foi utilizada a Tradescantia pallida, por meio do bioensaio de Trad-MCN e análises de parâmetros anatômicos foliares. Os resultados evidenciaram que as cidades com maiores intensidades de fluxo veicular também apresentam alterações anatômicas e mutagênicas em folhas de T. pallida. O índice estomático é menor quando exposta em ambiente de alto fluxo veicular, elevada temperatura e altitude. Os tecidos foliares avaliados demonstraram uma tendência a afinamento quando se encontram expostos ao tráfego de veículos. Podemos inferir uma possível resposta biológica a redução da espessura de tecidos e índice estomático como uma adaptação para impedir o deslocamento de gases nocivos no interior da folha. Os dados levantados neste estudo podem auxiliar no planejamento urbano e ambiental das cidades envolvidas, bem como contribuir com estudos futuros. |