Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Maísa Areco de
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Orientador(a): |
Reis, Claudio
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Banca de defesa: |
Guillén Carías, Maria Gabriela
,
Neres, Geraldo Magella
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Grande Dourados
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de pós-graduação em Sociologia
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Departamento: |
Faculdade de Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/1447
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Resumo: |
Abordamos a economia solidária enquanto conceito desenvolvido por Paul Singer e em sua relação com a categoria marxista “lutas de classes”. Buscamos apreender parte do caminho teórico trilhado pelo autor, caminho que o levou a colocar o tipo de cooperativismo hoje definido sob a expressão “economia solidária” como uma via de “superação” do capitalismo. Singer passa pela negação da distinção entre reforma e revolução, pela negação da ação política organizada em torno da abolição da propriedade privada e do controle do aparelho estatal por parte da classe que sobrevive de seu próprio trabalho. Quando coloca a economia solidária como a via contemporânea de instituição do “socialismo”, o autor não só nega a ação política organizada em torno de um projeto alternativo de sociedade como também dá um sentido particular à ideia de socialismo. Ele se fundamenta em uma leitura não marxista do antagonismo entre classes sociais, especialmente mediante a rejeição da categoria da totalidade. Por outro lado, recuperamos também parte do debate que é abandonado quando se pressupõe que uma transformação radical da sociedade só é possível a partir do indivíduo, das consciências individuais; quando se pressupõe que as classes sociais são categorias meramente econômicas, extintas principalmente através da reestruturação produtiva do capitalismo e do modelo de regulação neoliberal. |