Atributos físicos e químicos e desenvolvimento de soja transgênica sob sistemas de semeadura direta

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Maggioni, Milena Soto lattes
Orientador(a): Rosa Junior, Edgard Jardim lattes
Banca de defesa: Fietz, Carlos Ricardo lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Grande Dourados
Programa de Pós-Graduação: Programa de pós-graduação em Agronomia
Departamento: Faculdade de Ciências Agrárias
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/1573
Resumo: Como alterações do solo, resultantes do manejo aplicado, podem influenciar negativamente o desenvolvimento da cultura da soja, trabalhou-se em um Latossolo Vermelho distroférrico com textura argilosa, com o objetivo de avaliar os atributos químicos e físicos em três sistemas de semeadura direta, com diferentes históricos de uso, no desenvolvimento de soja transgênica. O experimento foi desenvolvido em condições de campo, em uma propriedade rural localizada no município de Ponta Porã — MS. Os atributos químicos e físicos considerados foram determinados nas profundidades de 0-5, 5-10, 10-15, 15-20, 20-25 e 25-30 cm. Os atributos fisicos determinados foram: as densidades do solo, porosidade total, argila dispersa em água e grau de floculação, agregados maiores e menores que dois mm de diâmetro, determinados via seca e resistência a penetração. Os atributos químicos avaliados foram: pil em H2O, os teores de potássio, alumínio, cálcio e magnésio trocáveis, fósforo disponível, soma de bases, CTC, V%, e determinação do carbono total. Avaliou-se na cultura da soja a produtividade, altura das plantas, estande e comprimento de raízes. Determinou-se ainda a cobertura morta e biomassa superficial. Os tratamentos consistiram em semeadura direta SDI (cultivo agrícola continuo), SD2 (nove anos com pastagem e 27 anos com cultivo agrícola) e SD3 (19 anos com pastagem e 17 anos com cultura agrícola). Em todos os sistemas houve compactação chegando a mais alta a 3,7 MPa na camada de 15-20 cm no SD1 com o conteúdo de água em 24 kg kg "I e a 4,9 MPa quando o conteúdo de água baixou para 21 kg kg -I. Mesmo nesses valores de compactação não houve prejuízos sobre a produtividade da cultura. A produtividade da soja correlacionou positivamente com os atributos químicos estudados com exceção da acidez trocável.