Quando os baianos se pintaram de Dourado(s): aspectos das práticas religiosas umbandistas da cidade de Dourados - MS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Casali, Rodrigo lattes
Orientador(a): Leite, Eudes Fernando lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Grande Dourados
Programa de Pós-Graduação: Programa de pós-graduação em História
Departamento: Faculdade de Ciências Humanas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://200.129.209.58:8080/handle/prefix/325
Resumo: Este trabalho apresenta uma análise da presença da gira de Baiano enquanto produto do diálogo entre a Umbanda e o meio social. Para efetuar essa análise, limitei o objeto de estudo à cidade de Dourados porque está tem um vínculo de desenvolvimento com a migração nordestina, possuidora de um dos elementos que identifiquei como contribuidores na formação desse novo personagem que povoa os rituais umbandísticos: os Baianos. Analisei obras bibliográficas que embasaram o entendimento teórico a respeito dos imaginários e representações, assim como contribuíram para uma rápida recuperação da história da Umbanda no Brasil. A análise que se refere ao diálogo das entidades, ou seja, dos Baianos com a cidade de Dourados, foram embasada na pesquisa de campo enquanto produto das visitas que realizamos no decorrer do ano de 2004 e 2005. Nessa pesquisa de campo, englobei tanto a metodologia da descrição densa, quanto as entrevistas que estão referendadas no campo da História Oral. Foram essas as informações analisadas para compor os dois últimos capítulos desse trabalho de cunho mais antropológico do que histórico. Sobre o último capítulo cabe ressaltar que, pela influência da Obra de Hubert Fichte, ele foi organizado em forma de etnopoesia, no qual apresentei as histórias de vida mais significativas que entendi representar o produto final, na prática, na voz do outro, dessa análise.