Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Nascimento, Tânia Bianca Fagundes do
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Orientador(a): |
Staliano, Pamela
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Banca de defesa: |
Colling, Ana Maria
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Mondardo, Marcos Leandro
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Grande Dourados
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de pós-graduação em Psicologia
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Departamento: |
Faculdade de Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/4662
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Resumo: |
A violência é uma questão social que deveria ser tratada como uma problemática de saúde pública, entretanto ela nem sempre é registrada ou analisada de forma adequada. O fenômeno da violência está presente desde o surgimento da humanidade, no entanto, os estudos que procuram compreender e investigar a violência contra mulher iniciaram a partir dos anos 80 quando as políticas e visões sobre as mulheres começam a ganhar visibilidade, já as pesquisas sobre a violência na universidade são ainda mais recentes. Neste sentido, com esta pesquisa, procurou-se estudar e compreender o fenômeno da violência contra a mulher na universidade a partir da experiência de integrantes de um coletivo de empoderamento feminino. A investigação foi empreendida com um coletivo de Empoderamento Feminino baseada na abordagem qualitativa, com a perspectiva descritiva e exploratória dos resultados. As participantes da pesquisa formam um Coletivo, intitulado Coletivo Feminino Maiana Barbosa, composto por mulheres de diversos cursos de graduação da universidade, com idade variando entre 18 e 30 anos. Para a condução do estudo utilizou-se de entrevistas semiestruturadas com aplicação individual, baseadas em um roteiro construído especificamente para este fim, cujas perguntas versavam sobre os tipos de violências, segurança da mulher em diferentes espaços e denúncia de violência. Participaram do estudo cinco estudantes dos cursos de ciências humanas e sociais aplicadas que conheceram o coletivo por intermédio de outras mulheres ou por meio das redes sociais, que discorreram sobre a temática da pesquisa a partir das suas vivências elencando tipos de violência, a forma como estas violam seus direitos e como produzem uma inferiorização sobre a figura feminina. Espera-se por meio do debate levantado nesta pesquisa que surjam novos campos e olhares para a violência sofrida por mulheres dentro e fora da universidade e que esta temática possa ser estudada com mais afinco, almejando que medidas de segurança e zelo pela vida feminina possa ser sempre o foco de debates e discussões produtivas. |