Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Mendonça, Angélica
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Orientador(a): |
Antonialli Júnior, William Fernando
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Banca de defesa: |
Andrade, Luis Humberto da Cunha
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Montagna, Thiago dos Santos
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Grande Dourados
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de pós-graduação em Entomologia e Conservação da Biodiversidade
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Departamento: |
Faculdade de Ciências Biológicas e Ambientais
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://200.129.209.58:8080/handle/prefix/263
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Resumo: |
Os Hymenoptera são capazes de sintetizar compostos químicos que são denominados veneno. Estes compostos atuam na defesa da colônia e são utilizados para a captura de presas, sendo essenciais quando os insetos deixam os trabalhos no interior do ninho e passam a realizá-los fora, expondo-se frequentemente a situações de perigo. Desta forma, a função do veneno, sua ação bem como sua composição são distintas entre diferentes grupos de insetos. O objetivo deste trabalho, portanto, foi avaliar a variação intra e interespecífica da composição de veneno de vespas sociais e formigas por meio da Absorção Óptica no Infravermelho Médio. Para avaliar a importância dos componentes genéticos e exógenos para compor as diferenças entre os venenos de vespas e formigas, amostras dos dois grupos foram coletas nos mesmos ambientes. Os resultados demonstram que formigas e vespas apresentam diferenças evidentes na composição de seus venenos, mesmo entre amostras de um mesmo ambiente. Portanto, o componente genético parece ser preponderante para determinar os compostos encontrados em uma e outra espécie. Isto prova que a composição de veneno varia de uma família para outra nos Hymenoptera e pode, portanto, ser usado de certa forma como ferramenta taxonômica auxiliar. Por outro lado, fatores exógenos, como a dieta, em diferentes ambientes devem ser responsáveis pelas diferenças intraespecíficas, sobretudo em vespas. A Absorção Óptica no Infravermelho Médio, assim como em trabalhos com compostos químicos cuticulares mostrou-se confiável para avaliar as diferenças da composição de veneno de Hymenoptera sociais. |