Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Faccin, Ana Carolina Torelli Marquezini
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Orientador(a): |
Castillo, Ricardo Abid
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Grande Dourados
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de pós-graduação em Geografia
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Departamento: |
Faculdade de Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/390
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Resumo: |
A análise da produção de soja em Mato Grosso do Sul, cuja importância é incontestável no contexto regional, revela uma dinâmica heterogênea entre os municípios produtores. Para apreender essa heterogeneidade em termos regionais, desenvolvemos uma metodologia que considerou 21 variáveis, agrupadas em três níveis de ponderação (6, 3 e 1) em função de seu grau de importância, para elaborar um índice de competitividade da produção (lato sensu) de soja. Aplicado ao estado do Mato Grosso do Sul, o índice revelou claramente que a região de Dourados, compreendendo os municípios de Dourados, Maracaju, Ponta Porã, Aral Moreira, Rio Brilhante e Sidrolândia, é, definitivamente, a mais competitiva do estado na produção de soja, tendo emergido ou se revelado com maior nitidez a partir do início da década de 2000, em função do aumento do consumo asiático e dos elevados preços alcançados pela commodity no mercado internacional. Analisando a estrutura produtiva do estado de Mato Grosso do Sul e, notadamente, sua pauta exportadora, marcada por uma quantidade restrita de produtos, analisamos a soja – e seu complexo - por meio do conceito de circuito espacial produtivo, buscando compreender de forma unitária a produção, distribuição, troca e consumo. A partir dessa abordagem, reconhecemos que o complexo soja exige do território sul-mato-grossense cada vez mais fluidez e eficiência para o escoamento dos grãos e de seus subprodutos. Nesse sentindo, entendemos que a logística está intimamente ligada à noção de competitividade regional, e a superação dos óbices logísticos que o estado apresenta é o objetivo principal de várias instâncias de governo (municipal, estadual e federal). Desse modo, foi possível compreender uma importante contradição decorrente da dialética entre globalização e regionalização: por um lado, na escala da região produtiva, algumas parcelas do estado de Mato Grosso do Sul são privilegiadas em termos de investimentos públicos e privados, com a finalidade de inserir de forma competitiva nos mercados internacionais as commodities aí produzidas; por outro lado, na escala do território (municipal), o que se constata é uma crescente vulnerabilidade decorrente da especialização produtiva. |