Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Graciano, Daniela Espanguer
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Orientador(a): |
Caires, Anderson Rodrigues Lima
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Banca de defesa: |
Vieira, Maria do Carmo
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Sorgato, José Carlos
,
Lima, Sandro Márcio
,
Nobrega, Jaldair Araujo e
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Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Grande Dourados
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de pós-graduação em Biotecnologia e Biodiversidade
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Departamento: |
Faculdade de Ciências Biológicas e Ambientais
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/5031
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Resumo: |
O avanço tecnológico da nanotecnologia na sociedade moderna nos apresenta o desafio de gerar dados e informações que amparem a evolução normativa e da legislação para regular as aplicações de nanopartículas (NPs) utilizadas na indústria, bem como o uso, armazenamento e descarte das NPs no meio ambiente. No presente estudo objetivou-se avaliar e caracterizar o funcionamento fisiológico de sementes de Inga laurina quando expostas as nanopartículas de óxido de cobre (CuONPs), ferro (Fe2O3NPs) e zinco (ZnONPs). Para tal, foram determinados os índices de germinação e crescimento das raízes quando submetidas a diferentes concentrações de NPs e avaliadas as alterações na capacidade fotossintética das sementes via análises de imagem de fluorescência da clorofila a durante o período germinativo e em plantas jovens, 30 dias após a exposição. Os resultados obtidos para CuONPs mostraram uma redução da intensidade de fluorescência ao longo do tempo para o tratamento 50 mgL -1 quando comparado ao grupo Controle (0 mgL -1). Diferentemente, um aumento foi observado para as demais concentrações (100, 200 e 300 mgL -1). As alterações na intensidade de fluorescência foram uma consequência da redução (50 mgL -1) ou aumento (100, 200 e 300 mgL -1) no teor de clorofila promovido pelas CuONPs. Foi observado também que as CuONPs induziram oscilações na temperatura das plântulas ao longo dos sete dias em todos os tratamentos. Os resultados demonstraram que as CuONPs não impactaram o processo de germinação, apresentando índices de germinação de 100% para todos os tratamentos. Todavia, o crescimento das raízes foi impactado pelas concentrações de CuONPs, no qual uma redução do tamanho da raiz foi observada para todas as concentrações. Os resultados também demonstraram que o funcionamento do aparato fotossintético e a temperatura das sementes/plântulas/folíolos foram impactados pelas Fe2O3NPs e ZnONPs de maneira similar ao observado para as CuONPs, na qual ocorreu um aumento gradativo da eficiência fotoquímica em função do aumento da concentração de nanoparticulas. Os índices de germinação foram de 100% para todos os tratamentos para ambas nanopartículas. Entretanto, diferentemente das CuONPs, as Fe2O3NPs e ZnONPs não impactaram no desenvolvimento das raízes. Em resumo, o presente estudo mostra pela primeira vez que, dependendo da concentração, as CuONPs, Fe2O3NPs e ZnONPs podem impactar positivamente ou negativamente o status fisiológico da planta Inga laurina em seu estágio inicial de desenvolvimento, alterando principalmente a eficiência do funcionamento do fotossistema II. |