Sedentarismo e Síndrome Metabólica: um estudo de casos e controles

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Zanovello, Syssa Reino lattes
Orientador(a): Lima, Rosangela da Costa lattes
Banca de defesa: Queiroz, Ana Paula Dossi de Guimarães e lattes, Martins, Rita de Cassia Bertolo lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Grande Dourados
Programa de Pós-Graduação: Programa de pós-graduação em Ciências da Saúde
Departamento: Faculdade de Ciências da Saúde
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/1370
Resumo: A Síndrome Metabólica é descrita como um dos maiores desafios da saúde pública devido a alta prevalência. É um importante fator de risco para doenças cardiovasculares e diabetes mellitus tipo 2, sendo seus componentes a hipertensão arterial, hipertrigliceridemia, baixos níveis de HDL-colesterol, hiperglicemia e aumento da circunferência da cintura. A prevalência mundial da síndrome varia, pois depende de situações como a região e a população estudadas, o ambiente urbano ou rural, a composição (sexo, idade, raça e etnia) e a definição utilizada para síndrome. Sabe-se que a interação para produzir o estado de desregulação metabólica pode vir da combinação dos fatores genéticos, de excessos alimentares e da inatividade física. Desta forma, o presente estudo tem como objetivo analisar a associação entre a Síndrome Metabólica (SM) e as características demográficas, socioeconômicas e comportamentais da população adulta, na faixa etária de 20 a 59 anos, residente na zona urbana de Dourados, MS, Brasil. Os dados foram obtidos de uma amostragem aleatória por múltiplos estágios, utilizando-se para definição dos mesmos a grade de setores censitários da zona urbana do município. As entrevistas foram realizadas com um questionário padronizado, por entrevistadores treinados, no período de março a novembro de 2016. Os resultados demonstram que os indivíduos sedentários e os em excesso de peso apresentam aproximadamente 11 vezes mais chances de apresentar SM do que os ativos e os com peso normal, os com idade superior a 40 anos apresentaram quatro vezes mais SM do que os mais novos, os do sexo masculino apresentaram duas vezes mais SM do que as mulheres e com menor escolaridade apresentam duas vezes mais SM do que os de maior escolaridade. Portanto, é necessário, promover ou ampliar políticas de saúde que incentivem a qualidade de vida como de estímulo à prática de atividade física e melhora na alimentação para a população, visando atenuar o risco de desenvolvimento da Síndrome Metabólica.