Relação da produtividade com o potencial de mudanças climáticas na suinocultura – um recorte da produção de leitões desmamados

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Pietramale, Rita Therezinha Rolim lattes
Orientador(a): Ruviaro, Clandio Favarini lattes
Banca de defesa: Arruda, Eduardo Jose de, Araujo , Jaylton Bonacina de, Vogel, Everton, Schwingel , Alice Watte
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Grande Dourados
Programa de Pós-Graduação: Programa de pós-graduação em Zootecnia
Departamento: Faculdade de Ciências Agrárias
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/5914
Resumo: A suinocultura participa de forma efetiva no desenvolvimento econômico e social em diversas regiões do país. Com uma esfera inovadora no que diz respeito a produtividade, um panorama econômico promissor e com um mercado internacional amplo, o Brasil encontra-se na 4ª posição mundial de produtores e exportadores de carne suína. Apesar das conexões entre a produção animal brasileira e os impactos ambientais, a suinocultura tem se destacado quando o assunto é reduzir tais impactos e aumentar a eficiência produtiva. No entanto, o maior desafio ainda é equilibrar os indicadores produtivos, cada vez mais eficientes, com os aspectos ambientais. Assim, este trabalho buscará compreender quais são os pontos críticos no processo de produção de suínos, abarcando os indicadores de produtividade, que são passíveis de otimização para que se reduzam os impactos ambientais. Para tanto, será utilizado o método de Avaliação de Ciclo de Vida (ACV). Através dos descritores selecionados para esta revisão sistemática foi possível observar que ainda existem lacunas a serem preenchidas pela ciência quando se fala em avaliação do ciclo de vida na suinocultura nacional. Cada matriz do plantel avaliado produziu uma média de 187,77 kg de leitões desmamado por ano, emitindo cerca de 3,28 kg de CO2 eq./kg de produto. Os indicadores reprodutivos, ao serem analisados detalhadamente, são passíveis de melhoras e ainda resultarão na mitigação de emissões de GEE. Muitos dos indicadores que acabam ficando no centro de discussões não explicam de forma clara os resultados de emissões de GEE. A ACP permitiu que outros indicadores reprodutivos aparecessem e demonstrassem suas reais influências sobre os produtos (leitão desmamado e emissões de GEE).