Interação nanopartícula-clorofila: uma análise via espectroscopia óptica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Queiroz, Amanda Martins lattes
Orientador(a): Caires, Anderson Rodrigues Lima lattes
Banca de defesa: Vieira, Heberth Juliano lattes, Guimarães, Francisco Eduardo Gontijo lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Grande Dourados
Programa de Pós-Graduação: Programa de pós-graduação em Química
Departamento: Faculdade de Ciências Exatas e Tecnologia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/902
Resumo: Nas últimas décadas tem-se observado um rápido desenvolvimento e aplicação da nanotecnologia em diversas áreas, como na medicina, estética, indústrias, tecnologias de comunicação, entre outras. As nanopartículas (NPs) de prata (Ag) estão entre os nanomateriais mais produzidos e utilizados devido as suas propriedades antimicrobiana e antibacteriana, permitindo uma vasta aplicação comercial. Com o aumento do uso e descarte de produtos produzidos a base de nanotecnologia, estima-se que o acúmulo de nanomateriais no meio ambiente será inevitável, resultando em efeitos adversos no ecossistema. Neste cenário é importante também entender os riscos da interação entre NPs e plantas, como um componente básico de todo o ecossistema.Neste contexto, o presente estudo avaliou a interação entre a clorofila e as NPs de Ag com 10, 60 e 100 nm de diâmetro, em diferentes regimes de concentrações, utilizando técnicas ópticas. Os resultados sugerem que a fluorescência da clorofila é suprimida na presença das nanopartículas de prata, e a supressão observada foi dependente da concentração e do tamanho. Em resumo, a partir da determinação da constante de Stern-Volmer, pode-se afirmar que quanto menor a dimensão da nanopartícula maior foi o efeito de supressão. Foi possível observar que a variação de pH suprimi a intensidade de fluorescência da clorofila, tanto para soluções ácidas como para soluções básicas. Ademais, observou-se que quando a amostra é excitada em 405 nm, parte da supressão é causada pela absorção oriunda do efeito de ressonância de plasmon que ocorre em 420 nm, porém a maior parte da supressão é induzida pela transferência de elétrons da clorofila no estado excitado para a superfície da nanopartícula. Os resultados também revelaram que o tempo de vida curto aumentar na presença das nanopartículas, indicando uma inteiração efetiva entre as moléculas de clorofila e as NPs de Ag.