Interação entre nanopartículas de ouro e extratos foliares da Vicia faba: uma análise via espectroscopia óptica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Mezacasa, Adalberto Villalba lattes
Orientador(a): Caires, Anderson Rodrigues Lima lattes
Banca de defesa: Domingues, Nelson Luis de Campos lattes, Nascimento, Valter Aragão do lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Grande Dourados
Programa de Pós-Graduação: Programa de pós-graduação em Química
Departamento: Faculdade de Ciências Exatas e Tecnologia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://200.129.209.58:8080/handle/prefix/69
Resumo: No presente trabalho foram obtidos extratos foliares constituídos dos principais pigmentos fotossintéticos da planta Vicia faba, a partir do qual pôde-se isolar a Clorofila e a Feofitina pelo método de separação em coluna cromatográfica, que foram caracterizados através das técnicas ópticas. Adicionalmente, foram avaliados as interações entre as moléculas porfirínicas (Clorofila e Feofitina) e nanopartículas de ouro (AuNP) de 5, 10 e 20 nm de diâmetro, a partir das análises de Absorção UV-Vis, Fluorescência Molecular e tempo de vida de luminescência. Verificou-se que as moléculas porfirínicas apresentaram diminuição ou aumento na intensidade de fluorescência, de acordo com as condições estudadas, além da diminuição nos tempos de vida de fluorescência das moléculas na presença das AuNPs. Os efeitos das interações foram mais evidentes para as amostras constituídas de Feofitina, sugerindo uma menor afinidade da Clorofila para interagir com as AuNPs, quando comparado com a porfirina desmetalada. De forma geral, foi possível determinar que as AuNPs possuem grande potencial de interferir no processo de fotossíntese dos vegetais, dado a capacidade de interagir fortemente com os pigmentos fotossintéticos que são fundamentais no processo de produção química pelas plantas, ressaltando um potencial risco de toxicidade que as nanopartículas metálicas podem apresentar ao meio ambiente.