Conservação pós-colheita de mamão formosa (Carica papaya L.) e controle alternativo in vitro e in vivo de Colletotrichum gloeosporioides

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Reis, Héber Ferreira dos lattes
Orientador(a): Scalon, Silvana de Paula Quintão lattes
Banca de defesa: Fakbouri, Farayde Matta lattes, Gavassoni, Walter Luiz lattes, Oshiro, Ayd Mary lattes, Sanjinez-Argandoña, Eliana Janet lattes
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Grande Dourados
Programa de Pós-Graduação: Programa de pós-graduação em Agronomia
Departamento: Faculdade de Ciências Agrárias
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://200.129.209.58:8080/handle/prefix/223
Resumo: O mamão Formosa (Carica papaya L.), em razão de ter como características elevados teor de umidade e taxas respiratórias e ser facilmente danificável, pode sofrer perdas pela falta de comercialização ou de consumo em tempo hábil. Além disso, fatores pré e pós-colheita, como patógenos e fatores abióticos, podem levar a perdas quantitativas e qualitativas. Visando aumentar a vida útil e reduzir as perdas pós-colheita, este trabalho teve por objetivo estabelecer o melhor tratamento alternativo para a conservação pós-colheita de mamão Formosa “Tainung 1” e para o controle in vitro e in vivo de Colletotrichum gloeosporioides. Para o ensaio de conservação pós-colheita, foram avaliados dois tipos de acondicionamento (com ou sem filme de polietileno de baixa densidade - PEBD); quatro tratamentos (testemunha, quitosana 2%, quitosana 4% e fungicida Procloraz - Sportak 450 EC – 0,75 mL/1 litro de água) e quatro períodos de armazenamento (0, 7, 14 e 21 dias) em câmara a 10 ºC, com umidade relativa de 90 ± 5%, na ausência de luz. Para os ensaios in vitro foram utilizados os tratamentos testemunha, quitosana 1 e 3%, o fungicida Procloraz - Sportak 450 EC – 0,75 mL/1 litro de água, e os extratos aquosos de cravo, canela e gengibre 5 e 15%. Para as avaliações foram considerados o crescimento micelial, esporulação e germinação de conídios. Para o ensaio in vivo, foram utilizados os tratamentos com as maiores concentrações do ensaio in vitro, tendo-se avaliado a severidade de antracnose, causada por Colletotrichum gloeosporioides, e a análise sensorial dos frutos. No ensaio de conservação pós-colheita, o armazenamento de mamão Formosa sob refrigeração, associado à PEBD, proporcionou maior tempo de conservação da qualidade aparente (até 7 dias) e maior estabilidade das variáveis químicas em relação a frutos sem PEBD. A aparência externa dos frutos foi conservada por até 14 dias pelo tratamento PEBD + quitosana 4% e por até 21 dias pelo tratamento PEBD + fungicida Procloraz. Nos ensaios de controle in vitro e de severidade, in vivo, os melhores tratamentos foram com o fungicida Procloraz e extrato aquoso de cravo, seguidos de quitosana, extratos aquosos de canela e gengibre. Pela análise sensorial, os extratos vegetais e a quitosana, nas concentrações utilizadas, não prejudicaram o aroma e o sabor dos frutos.