Comportamento produtivo da amoreira-preta (Rubus spp.) cv. tupy em diferentes sistemas de conducão e podas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Jara, Raul Sanchez lattes
Orientador(a): Santos, Silvia Correa lattes
Banca de defesa: Lourente, Elaine Reis Pinheiro lattes, Martins, Wesley Alves lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Grande Dourados
Programa de Pós-Graduação: Programa de pós-graduação em Agronomia
Departamento: Faculdade de Ciências Agrárias
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/1227
Resumo: Nos últimos anos a produção de pequenas frutas tem despertado a atenção de produtores, comerciantes e consumidores no Brasil. A amoreira-preta é uma espécie rústica e, apesar de ter sido introduzida no Brasil na década de 70, poucos trabalhos de manejo desta rosácea foram realizados. A presente pesquisa objetivou-se avaliar o comportamento produtivo da Amoreira Preta (Rubus spp.) cv “Tupy” em diferentes sistemas de condução e época, para o efeito foram realizadas três experimentos na Fazenda Experimental da Universidade Federal da Grande Durados MS nos anos 2015, 2016 e 2017. A pesquisa 1 desenvolvida no ano 2015, avaliou-se a poda extemporânea e número de ramos produtivos em Amoreira-Preta (Rubus spp.) cv. “Tupy”. O experimento foi instalado em delineamento de parcelas subdivididas, três variações no número de ramos produtivos, e quatro épocas de poda. Foram feitas duas podas: a) no verão, poda de limpeza, consistindo na eliminação dos ramos, deixando quatro ramos principais, os quais foram despontados há uma altura de 1 m a 1,2 m do solo; b) os ramos secundários inseridos até 30 cm do solo foram eliminados e os laterais, despontados. Foram avaliadas características como: estimativa de produtividade, período de produção, produção (g), massa média de frutos (g) e produção por planta (g), sólidos solúveis, acidez titulável, ratio, e pH. É possível produzir amora-preta com podas tardias e variação no número de ramos produtivos na região. A produção ficou concentrada em três meses, com um bom período de oferta da fruta. A amora-preta cultivar “Tupy” apresentou características qualitativas para a industrialização. A pesquisa 2 objetivou-se avaliar a produção e qualidade dos frutos da amoreira-preta cv. “Tupy” submetida a poda drástica, em três sistemas de condução, e também com variações em épocas tardias de poda de produção, foram desenvolvidos dois experimentos durante os anos 2016 e 2017, o primer experimento foi instalado em um delineamento de parcelas subdivididas, com três tipos de condução, e quatro épocas de poda. O experimento 2 em um delineamento de blocos casualizados, num sistema de condução em espaldeira em T, e três épocas de poda tardia. Foram feitas duas podas: no verão, poda drástica e; no inverno, poda de produção. Foram avaliadas características correspondentes à caracterização quantitativa dos frutos (produção por planta em gramas), a caracterização qualitativa dos frutos foi feita pela avaliação dos sólidos solúveis medido em ºBrix. Independente do sistema de conduções e épocas de poda de amora preta, a produção, diâmetro de fruto, comprimento e Brix da fruta não diferiram. Utilizando poda tardia, a produção se concentrou entre 07/11/2016 e 28/12/2016. A produtividade e as características qualitativas de amora preta não foram influenciadas pelas podas tardias.