Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Santos, Maria Luana dos
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Orientador(a): |
Pinheiro, Alexandra Santos
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Banca de defesa: |
Barzotto, Leoné Astride
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Díaz Merino, Ximena Antonia
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Conceição, Rute Izabel Simões
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Grande Dourados
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de pós-graduação em Letras
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Departamento: |
Faculdade de Comunicação, Artes e Letras
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/1549
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Resumo: |
Analisamos a obra Malinche (2006), da escritora mexicana Laura Esquivel (1950), visando compreender como se deu o processo de construção do “Novo Mundo”. Adotamos, para isso, como marco teórico não uma teoria, mas perspectivas teóricas diversas que pudessem contribuir para a análise do texto, dentre elas destacamos: a metaficção historiográfica, a análise do discurso, as relações de gênero e reflexões pós-coloniais. Pautamo-nos em frentes de investigação, sobretudo, do espaço literário, sem deixar de considerar as contribuições filosófico-sociológicas e historiográficas. Como metodologia de trabalho, partimos do texto literário como mote orientador de leitura, isto é, Malinche (2006) exigia as teorias e autores empregados, dentre estes cabe destacar: Achugar (2006), Bhabha (1995), Bakhtin (1998), Hutcheon (1991), Paz (1998), Ricouer (2007), Santiago (2000) e Todorov (2003). No decorrer da leitura, fomos levados a percorrer caminhos inesperados e, ao invés de nos depararmos com a construção social de um mundo novo, percebemos uma produção literária com alto teor de interferência social, além de ser representativa de uma sociedade resultante do contato cultural de civilizações com características díspares. Por meio do enredo em questão, detectamos a estruturação das identidades que começavam a se formar na região correspondente ao atual estado mexicano, uma “nação” híbrida por excelência. Ademais, compreendemos a obra como um código que lê, a partir do século XXI, o seu passado histórico, fato que auxilia sobremaneira na elaboração de um discurso mexicano, mas, primordialmente, um discurso para/do “Novo Mundo”. |