Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Rodrigues, Thiago Américo Dinizz
 |
Orientador(a): |
Arruda, Eduardo José de
 |
Banca de defesa: |
Gaona, Jairo Campos
,
Beatriz, Adilson
 |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Grande Dourados
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de pós-graduação em Química
|
Departamento: |
Faculdade de Ciências Exatas e Tecnologia
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Palavras-chave em Inglês: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/1385
|
Resumo: |
A dengue é doença viral transmitida pela picada de fêmeas de Aedes aegypti. Os vírus DENV 1 a 4 tem como vetores os culicídeos e o mosquito Aedes aegypti é vetor da doença no Brasil. A dengue é o mais grave problema de saúde pública mundial. O controle do inseto é realizado por utilização de inseticidas sintéticos e/ou biológicos. Entretanto, esta forma de controle pressiona a população dos insetos e induzem resistência, tornando os produtos ineficazes para o controle do inseto. Os metalo-inseticidas possuem sua bioatividade nos íons Cu(II) e Fe(III), estes podem ser veiculados na forma de complexos para controle das formas imaturas (ovos e larvas) do A. aegypti. Apesar de serem essenciais para os organismos, os íons metálicos possuem estreito intervalo de toxicidade “in vivo”. A indução de reação redox “in situ” (estresse oxidativo) utilizando o metabolismo do inseto e mediada por íons e/ou complexos metálicos induz a formação de radicais livres e espécies oxidantes (EROs) para exercício da toxicidade/inviabilização das formas imaturas do A. aegypti. Os compostos de coordenação de Cu(II) e Fe(III) com ácido L-Glutâmico e ácido L-Aspártico foram sintetizados, isolados, caracterizados e sua atividade biológica (atividade larvicida e bactericida) avaliadas. Os resultados mostraram que o L-Glutamato-Cu(II), L-Glutamato-Fe(III), L-Aspartato-Cu(II) e L-Asparto-Fe(III) possuem atividade biológica diferenciada para larvas (forma imatura) do A. aegypti, com as seguintes CL’s respectivamente, CL10 (6,75 ppm, 392,00 ppm, 31,42 ppm, 1.199,61 ppm), CL50 (53,40 ppm, 1.247,42 ppm, 100,25 ppm, 3.415,48ppm) e CL90 (423,50 ppm, 3.780,06 ppm, 319,82 ppm, 9.724,42 ppm). Os estudos mostraram a atividade bactericida do L-Glutamato-Cu(II), L-Glutamato-Fe(III), L-Aspartato-Cu(II) e L-Asparto-Fe(III) para bactérias Gram-negativas (Escherichia coli) com o MIC respectivamente (2000 ppm, não inibe, 2000 ppm, não inibe) Gram-positivas (Staphylococcus aureus) com os MIC’s respectivamente (500 ppm, não inibe, 1000 ppm, não inibe) . Os complexos metálicos (metalo-inseticidas) podem ser utilizados para o manejo do A. aegypti sobre tudo os complexos de Cu(II) visto que estes podem afetar as formas imaturas dos insetos e microrganismos presentes nos criadouros, que participam da cadeia alimentar do inseto. |