Características socioambientais da Unidade de Planejamento e Gerenciamento Iguatemi, Mato Grosso do Sul/Brasil, mediante o uso de geotecnologias

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Jesus, Cleiton Soares lattes
Orientador(a): Berezuk, André Geraldo lattes
Banca de defesa: Silva, Charlei Aparecido da lattes, Leite, Emerson Figueiredo lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Grande Dourados
Programa de Pós-Graduação: Programa de pós-graduação em Geografia
Departamento: Faculdade de Ciências Humanas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/4406
Resumo: O centro-sul do Estado de Mato Grosso do Sul apresenta diversas particularidades ligadas às extensas monoculturas de soja e cana-de-açúcar e, por vezes, os aspectos ambientais são relegados a segundo plano com vistas a fomentar o avanço da agropecuária. A Unidade de Planejamento e Gerenciamento (UPG) do Iguatemi, unidade territorial de estudo nesta pesquisa, não difere das características supracitadas. Diante disso, esta pesquisa objetivou avaliar a fragilidade ambiental da UPG Iguatemi diante de seus aspectos físicos, como a geologia, precipitação, declividade, solos e uso e cobertura das terras, além de uma interpretação dos aspectos ligados ao arcabouço socioeconômico da área. Essa análise foi realizada com a ajuda dos Sistemas de Informação Geográfica (SIG) como ArcGis 10, por meio de dados primários e secundários vinculados aos aspectos socioambientais, utilizando como complemento um Veículo aéreo não tripulado (VANT) – Drone. Com isso, apontou-se um relevo predominantemente plano a suave ondulado com declives que variam de 0,00% a 12,00%, além de solos que favorecem o uso agrícola, como o argissolo e latossolo. Tais características propiciaram o avanço da agropecuária que já se instalou em cerca de 69% do total da UPG (51% de pastagem e 18% de lavouras). Fato que não se difere de outras regiões do Estado, entretanto, o que se mostra mais preocupante é que isso fez com que o processo de desmatamento deixasse apenas 16% de vegetação florestal nativa na região. Apesar da crescente quantidade de estudos, sobretudo vinculados à Universidade Federal da Grande Dourados, essa região ainda carece de maiores cuidados, sendo umas das regiões mais impactadas em seu contexto ambiental do Estado de Mato Groso do Sul. Ravinas, voçorocas e erosões laminares já transformaram a paisagem e vêm, continuamente, causando o assoreamento dos recursos hídricos, com a elevação dos sedimentos transportados e contínuo aumento na geração de bancos de areia ao longo dos mananciais. De fato, esta pesquisa busca justamente entender o contexto socioambiental dessa região e proporcionar medidas de mitigação para minimizar os impactos negativos causados pelo uso antrópico.