Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Martins, Jederson Henrique Pedroso
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Orientador(a): |
Berezuk, André Geraldo
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Banca de defesa: |
Comunello, Éder
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Mota, Adeir Archanjo da
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Pereira, Joelson Gonçalves
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Grande Dourados
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de pós-graduação em Geografia
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Departamento: |
Faculdade de Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/1436
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Resumo: |
A Unidade de Planejamento e Gerenciamento (UPG) do Amambai está localizada no setor sul do Estado de Mato Grosso Sul, distribuída entre os municípios de Ponta Porã, Laguna Caarapã, Caarapó, Juti, Naviraí, Itaquirai, Iguatemi, Amambai, Aral Moreira e Coronel Sapucaia. Posicionada entre os paralelos 22º03’40 e 23º22’16 de latitude sul e entre os meridianos 55º40’53 e 53º47’15 de longitude oeste, encontra-se disposta em uma área de, aproximadamente, 12.185,05 km2. O presente trabalho tem, por finalidade, realizar, um levantamento de informações morfométricas, e dos aspectos ambientais da UPG Amambai, apresentando informações espaciais de vulnerabilidade erosiva, informações de uso da terra, espacialização do índice de concentração de rugosidade do relevo, assim como a confecção de vários produtos cartográficos que representam as características físicas da área de estudo. Para a realização deste ambicioso objetivo, foram realizados os seguintes procedimentos metodológicos: Primeiro procedimento consiste no levantamento de informações sobre as características físicas da UPG, a litologia e a pedologia com base no ZEE-MS, já geomorfologia, em especial a morfografia do relevo fora embasada no atlas multirreferêncial de MS (1990), a climatologia da área fora especializada através da média de dados pluviométricos de 30 anos (1986-2015), com registros da média mensal da UPG, oriundos das estações pluviométricas convencionais da ANA, além de considerações teóricas apresentados por Zavattini (2009) sobre o regime climático do MS; A segunda etapa consiste na extração de dados das cartas topográficas (curvas de nível , pontos cotados e hidrografia), que serviram para interpolação de um modelo digital de terreno de 20 m o pixel, e serve de subsídio para análise morfométrica da UPG, onde foram analisados a hipsometria da área com equidistâncias de 40 m, a declividade do relevo e a elaboração do Índice de Concentração de Rugosidade, a rede hidrográfica fora extraída do MDT e analisado a hierarquia fluvial, a análise linear e a areal da rede de drenagem; A terceira etapa consiste na elaboração do mapa de uso da terra, através de uma classificação supervisionada com coleta de amostra dos pixels das cenas 224/76 e 225/76 do satélite Landsat 8 OLI, além da elaboração do mapa de vulnerabilidade erosiva da UPG que consiste da integração dos demais mapas produzidos; A quarta e última etapa consiste em uma verificação de campo e validação dos dados do mapa de vulnerabilidade erosiva e apresentação das áreas com degradação ambiental ocorridos na UPG. Os principais resultados alcançados da pesquisa são referentes às informações morfométricas da UPG e aos dados referentes à vulnerabilidade erosiva da área de estudo. Segundo a verificação de campo dos dados da vulnerabilidade erosiva da UPG Amambai, apresentam um processo de maior equilíbrio ambiental nas áreas de formação Serra Geral, dotada de solos de Latossolo Vermelho, já as áreas de formação de rochas sedimentares (Formação Caiuá) apresentam solos arenosos e propensos à degradação ambiental. Os dados do índice e concentração de rugosidade do terreno indicam que a bacia se apresenta-se dissecada, em sua maioria seguindo a calha dos rios; já a clinografia identifica que a superfície da UPG é relativamente plana, com rampas suaves e, por sua vez, a hipsometria identifica uma altitude máxima de 650 metros e uma altitude mínima de 212 metros, na foz da bacia. Por último, mas não menos importante, a rede hidrográfica é identificada como uma bacia dotada de um rio principal de sétima ordem, segundo a classificação de Strahler. Como a UPG não possui um comitê de bacia constituído, e muito a de se estudar, estes dados podem vir a contribuir para o desenvolvimento de pesquisas futuras na UPG Amambai, e ações de planejamento e gestão do território desta importante e estratégica região do Estado do Mato Grosso do Sul. |