Protocolo de germinação em meios assimbióticos para Dendrobium nobile Lindl. E Dendrobium phalaenopsis Fitzg.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Sorgato, José Carlos lattes
Orientador(a): Rosa, Yara Brito Chaim Jardim lattes
Banca de defesa: Damiani, Claudia Roberta lattes, Rosa Junior, Edgard Jardim lattes, Santiago, Etenaldo Felipe lattes, Scalon, Silvana de Paula Quintão lattes
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Grande Dourados
Programa de Pós-Graduação: Programa de pós-graduação em Agronomia
Departamento: Faculdade de Ciências Agrárias
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/460
Resumo: As orquídeas do gênero Dendrobium são umas das mais produzidas e comercializadas, tanto no Brasil como no exterior. Para atender essa demanda de mercado, uma das técnicas utilizadas de cultivo in vitro é a germinação assimbiótica, sendo um método eficiente para a produção rápida de mudas de orquídeas, que resulta em elevados percentuais de germinação quando comparada à germinação sob condições naturais. Entretanto, os protocolos para germinação in vitro variam em função da espécie a ser propagada, havendo necessidade da adequação para cada uma delas. Assim, este trabalho foi desenvolvido com o objetivo de determinar um protocolo para germinação in vitro de Dendrobium nobile Lindl. e um para Dendrobium phalaenopsis Fitzg. Foram realizados três experimentos no Laboratório de cultivo in vitro da Faculdade de Ciências Agrárias (FCA) da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), nos quais avaliou-se a germinação em quatro diferentes meios de cultura, utilizando métodos de desinfestação de sementes, condições de luminosidade, concentrações de ágar e de carvão ativado. De maneira geral, a germinação aos 45 dias após a semeadura, foi maior quando utilizou-se cinco minutos de desinfestação das sementes em solução de hipoclorito de sódio, seguido da prática da tríplice lavagem para os meios de cultivo assimbiótico MS e MS ½. Quando foram estudadas condições de luminosidade, observou-se que, para D. nobile cultivado em meio MS sob luz fluorescente branca + luz fluorescente vermelha houve a maior porcentagem de germinação, já para D. phalaenopsis com a utilização do mesmo meio de cultivo a luz fluorescente branca foi a que proporcionou a maior porcentagem de germinação. As sementes das duas espécies germinaram em todas as combinações de ágar e carvão ativado estudadas. Para obtenção de plântulas mais desenvolvidas recomenda-se a utilização dos meios MS e MS ½ geleificados com 4,0 a 8,0 g L-1 de ágar e isentos de carvão ativado. Com base nos resultados obtidos, estabeleceu-se um protocolo de germinação para D. nobile e um para D. phalaenopsis.