Bioatividade de extratos de plantas nativas do cerrado sobre Plutella xylostella (Linnaeus, 1758) (Lepidoptera: plutellidae)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Couto, Irys Fernanda Santana lattes
Orientador(a): Mussury, Rosilda Mara lattes
Banca de defesa: Gisloti, Laura Jane lattes, Pereira, Fabricio Fagundes lattes, Silva, Sandra Verza da lattes, Vieira, Silvia Cristina Heredia lattes
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Grande Dourados
Programa de Pós-Graduação: Programa de pós-graduação em Entomologia e Conservação da Biodiversidade
Departamento: Faculdade de Ciências Biológicas e Ambientais
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/495
Resumo: Plutella xylostella (L.,1758) (Lepidoptera: Plutellidae) é considerada o principal agente de dano das brássicas, e já oferece resistência a um grande número de inseticidas sintéticos, sendo, o uso de extratos vegetais uma alternativa viável para o seu controle. As vantagens da utilização de extratos vegetais são a rápida degradação, ação rápida, baixa a moderada toxicidade ao homem, seletividade, baixa fitoxicidade e baixo custo. Objetivou-se avaliar a ação de extratos aquosos e etanólicos de Annona crassiflora, Annona coriacea, Schinus terebinthifolius e Serjania marginata sobre a preferência de oviposição, preferência alimentar, desenvolvimento e reprodução de P. xylostella. Para o experimento de preferência de oviposição, discos foliares tratados com extratos aquosos (5 e 10 g/L) e etanólicos (1 e 5 mg/mL) de plantas foram inseridos na gaiola, contendo 3 casais de mariposas, para testes com chance de escolha. Posteriormente foi avaliado o número de ovos em cada tratamento. Para o experimento de preferência alimentar, discos de couve tratados com extratos aquosos (5 e 10 g/L) e etanólicos (1 e 5 mg/mL) das plantas em questão foram oferecidos a lagartas de terceiro ínstar, uma vez que havia possibilidade de escolha entre o extrato e a testemunha (água). Para o experimento de ciclo de vida, discos de folhas de couve tratados com extratos vegetais aquosos (10 g/L) e etanólicos (10 mg/mL) foram oferecidos a lagartas recém eclodidas. A testemunha foi água destilada. Foram avaliadas as características biológicas da fase juvenil a fase adulta de P. xylostella. Os resultados obtidos a partir dos testes de preferência alimentar evidenciaram que os extratos aquosos e etanólicos de A. crassiflora e S. terebinthifolius são mais efetivos como antialimentar sobre lagartas de terceiro ínstar de P. xylostella. Em relação à preferência de oviposição, os extratos aquosos e etanólicos de S. marginata foram mais efetivos como supressor de oviposição de adultos de P. xylostella. Já nos testes de ciclo de vida, os extratos aquosos e etanólicos de todas as plantas testadas alteraram negativamente pelo menos algum dos parâmetros biológicos avaliados.